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Hamas fala em morte de reféns após bombardeio de Israel matar 90 pessoas


Neste sábado (23), o Hamas emitiu um comunicado dizendo que perdeu contato com o grupo responsável por cinco reféns israelenses mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza devido ao bombardeio israelense, segundo informou a agência Reuters.


"O grupo acredita que os reféns foram mortos durante o ataque israelense", afirmou Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hamas, as Brigadas Al-Qassam.


Na sexta-feira (22), mais de 90 palestinos, incluindo dezenas de parentes, foram mortos em ataques aéreos israelenses contra duas casas, disseram equipes de resgate e funcionários de hospitais ouvidos pela agência AP News.


Uma das casas está localizada na Cidade de Gaza e outra no campo de refugiados urbanos de Nuseirat. Na moradia da cidade, o ataque matou 76 pessoas da família al-Mughrabi, tornando a ação uma das mais mortíferas da guerra que já dura dois meses e meio.


Entre os mortos estavam Issam al-Mughrabi, um veterano funcionário do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP, na sigla em inglês), sua esposa e seus cinco filhos.

"A perda de Issam e de sua família afetou profundamente a todos nós. A ONU e os civis em Gaza não são um alvo. Esta guerra deve acabar", disse Achim Steiner, chefe da agência, citado pela mídia.


Mais tarde, também na sexta-feira (22), um ataque explodiu a casa de Mohammed Khalifa, um jornalista de TV local em Nuseirat, o matando e a pelo menos 14 outras pessoas, segundo funcionários do vizinho Hospital dos Mártires de Al Aqsa, para onde os corpos foram levados.


Os bombardeios acontecem um dia depois do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertar novamente que nenhum lugar é seguro em Gaza e que a ofensiva contínua de Israel está criando "enormes obstáculos" para distribuição de ajuda humanitária.


Na quinta-feira (21), o presidente israelense, Isaac Herzog, reiterou a posição de seu governo de que a chegada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza não acontece por má administração da ONU, e que se o órgão "não reclamasse o dia todo" mais ajuda chegaria, conforme noticiado.


No entanto, Guterres disse que é um erro medir a eficácia da operação humanitária pelo número de caminhões: "O verdadeiro problema é que a forma como Israel está conduzindo esta ofensiva está criando enormes obstáculos à distribuição de ajuda humanitária dentro de Gaza", afirmou.


A ofensiva das Forças de Defesa de Israel (FDI) tem sido uma das campanhas militares mais devastadoras da história recente, deslocando quase 85% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza e arrasando grandes áreas do pequeno enclave costeiro, escreve a mídia norte-americana.


Mais de meio milhão de pessoas em Gaza — um quarto da população — estão passando fome, de acordo com um relatório publicado esta semana pelas Nações Unidas e outras agências.


Mais de 20 mil palestinos foram mortos na guerra de Israel para destruir o Hamas e mais de 53 mil ficaram feridos. Do lado israelense, 1.200 pessoas foram mortas e cerca de 200, sequestradas.


Fonte: Agência Sputnik

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