Homem esfaqueia e mata eleitor de Lula no Ceará
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Homem esfaqueia e mata eleitor de Lula no Ceará


(Reprodução)

Antônio Carlos Silva de Lima, de 39 anos, foi assassinado no último sábado (24) após identificar-se como eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma bar, em Cascavel (CE).


Segundo o jornal O Povo, um homem entrou no bar e perguntou ""quem é eleitor do Lula aqui?". Antônio, então, respondeu "eu sou". Nisso, o homem esfaqueou Antônio, que chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu.


"Com base nas informações colhidas no local do crime, a motivação estaria relacionada à discussão política. No dia, a vítima chegou a ser socorrida, mas morreu durante atendimento médico. As buscas pelo suspeito seguem", informou a Polícia Civil em nota.


Carlos foi sepultado neste domingo (25). Ele trabalhava como caseiro e deixa um filho de 10 anos.


O deputado estadual Elmano Freitas, candidato a governador pelo PT no Ceará, lamentou o episódio. "A política não pode ser lugar de ódio e de intolerância. É inaceitável que divergências políticas atentem contra a vida. Chega de ódio. O Brasil e o Ceará precisam de paz", disse.


A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais para comentar o novo assassinato de um eleitor de Lula. Gleisi lembrou de outros casos recentes de violência política promovidos por bolsonaristas contra petistas, como o atentado a bala contra o deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) ocorrido no último domingo (25) em Minas Gerais.


"Uma menina atacada na cabeça por falar contra Bolsonaro, nosso companheiro Paulo Guedes sofreu atentado a tiros e agora ficamos sabendo que um bolsonarista entrou no bar perguntou quem era eleitor de Lula e o esfaqueou. É fanatismo e ódio estimulados por um homem desumano e cruel", disse a dirigente, numa referência evidente ao presidente Jair Bolsonaro (PL).


O clima de hostilidade na eleição brasileira deste ano já é evidente, com candidatos sendo vítimas de ameaças com arma de fogo e casos de assassinatos por motivação política.


Em julho, o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda foi morto a tiros pelo bolsonarista Jorge Guaranho, quando comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa temática do PT.


No dia 8 deste mês, no município de Confresa (MT), Benedito Cardoso dos Santos, apoiador do PT, foi morto a facadas pelo bolsonarista Rafael de Oliveira, que após cometer o crime tentou decapitar a vítima e filmou seu corpo.


Dois dias depois, o bolsonarista Lisandro Vargas Vila Nova agrediu membros da equipe de Ciro Gomes (PDT), durante um ato de campanha do presidenciável em Porto Alegre (RS).


No dia 18, em Areia Branca (RN), um idoso apoiador de Lula, que esperava a passagem de um ato em apoio ao presidenciável em frente a um bar, foi empurrado e espancado por um bolsonarista que trajava camisa amarela e bandana da bandeira do Brasil.


Na última terça-feira (20), um pesquisador do Instituto Datafolha foi agredido pelo bolsonarista Rafael Bianchini, quando colhia entrevistas para uma sondagem em Ariranha, interior de São Paulo.


Com a Sputnik

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