Há 33 anos, Exército considerou Bolsonaro indigno para a farda
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Há 33 anos, Exército considerou Bolsonaro indigno para a farda


(Reprodução)

Aconteceu há 33 anos, em uma quinta-feira como hoje: o ‘Noticiário do Exército’, veículo oficial do Exército Brasileiro, produzido no Quartel General em Brasília, circulou com um duro editorial na capa, tratando de uma manifestação de desapreço que circulou por todas as unidades militares no território nacional contra o então capitão Jair Bolsonaro, na época com 32 anos de idade.

Sob o título ‘A verdade: um símbolo da honra militar’, o editorial de 25 de fevereiro de 1988 diz que Bolsonaro e outro oficial "faltaram com a verdade e macularam a dignidade militar". O texto cita conclusões de ‘Conselhos de Justificação' instaurados para investigar os dois militares depois que a revista ‘Veja’ divulgou, em outubro de 1987, reportagem sobre um suposto plano de Bolsonaro para estourar bombas em unidades militares. De acordo com a reportagem, a intenção de Bolsonaro era protestar contra os baixos salários dos militares. Depois de ter sido expulso, finalmente, em junho de 1988, Bolsonaro acabou absolvido das acusações pelo STM (Superior Tribunal Militar).

O relato foi publicado pelo jornalista Rubens Valente, em sua coluna no portal UOL nesta quinta-feira (25).

Ainda de acordo com o jornalista, “as conclusões do Exército do início daquele ano foram totalmente diferentes, como descreve o editorial de 16 parágrafos do ‘Noticiário’: "Fato e tais circunstâncias tornaram os oficiais passíveis de serem considerados impedidos de continuar a pertencer aos quadros de nosso Exército, se assim forem julgados pelo STM. O Exército tem, tradicionalmente, utilizado todos os meios legais para extirpar de suas fileiras aqueles que, deliberada e comprovadamente, desmerecem a honra militar. A verdade é um símbolo da honra militar’, diz o editorial.

O texto do Exército ainda ressalta: "Tornaram-se [Bolsonaro e seu colega], assim, estranhos ao meio em que vivem e sujeitos tanto à rejeição de seus pares como a serem considerados indignos para a carreira das armas. Na guerra, já plena de adversidades, não se pode admitir a desonra e a deslealdade que não do lado inimigo, jamais do lado amigo."

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