Indonésia evoca independência dos EUA e oferece tropas da paz em Gaza
- Da Redação

- 24 de set.
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Por Stewart Battle (EIRNS)
Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU em 23 de setembro, o presidente indonésio Prabowo Subianto demonstrou o que é a verdadeira arte de governar. Ele começou evocando a Declaração de Independência dos EUA, observando como seus princípios lançaram as bases para muitos outros organismos nacionais e internacionais:
É realmente uma grande honra estar neste augusto Salão da Assembleia Geral, entre líderes que representam quase toda a humanidade. Diferimos em raça, religião e nacionalidade, mas nos reunimos como uma família humana. Estamos aqui, antes de tudo, como seres humanos — cada um criado igual, dotado de direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à busca da felicidade. As palavras da Declaração de Independência dos EUA inspiraram movimentos democráticos em todos os continentes — incluindo a Revolução Francesa, a Revolução Russa, a Revolução Chinesa e a própria jornada da Indonésia rumo à liberdade. Também deu origem à Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela ONU em 1948. 'Todos os homens são criados iguais' foi o credo que abriu caminho para uma prosperidade e dignidade globais sem precedentes.
Subianto mencionou a luta da Indonésia pela independência do colonialismo, que foi solidária quando o Conselho de Segurança e a Assembleia Geral da ONU votaram, em setembro de 1950, pelo reconhecimento da nação. Ele descreveu as condições atuais do mundo, afirmando que o medo, o racismo e o ódio ainda oprimem pessoas em todo o mundo. Além disso, há conflitos desenfreados, injustiça e "um flagrante desrespeito ao direito internacional e à decência humana". Subianto observou: "Diante desses desafios, não devemos desistir. Não podemos abrir mão de nossas esperanças ou de nossos ideais. Devemos nos aproximar, não nos distanciar ainda mais."
Ele fez uma forte defesa das Nações Unidas, cuja existência rejeita a doutrina de que "os fortes fazem o que podem, os fracos sofrem o que devem". Nesse contexto, Subianto abordou a difícil situação da Palestina, polemizando contra o uso da violência como meio para a resolução bem-sucedida de conflitos. Observou que a Indonésia estava preparada para enviar 20.000 ou mais soldados de manutenção da paz à Palestina como parte de uma força multilateral, "para que a solução de dois Estados, para que a paz tanto na Palestina quanto em Israel, possa se tornar real, e não apenas imaginada".
O Presidente Subianto concluiu dizendo: “Estou convencido de que os líderes das grandes civilizações mundiais: civilizações do Ocidente, civilizações do Oriente, da civilização americana, da civilização europeia, da civilização indiana, da civilização persa, da civilização chinesa, da civilização islâmica, estarão à altura do papel que a história exige. Estamos todos esperançosos de que os líderes mundiais demonstrarão grande capacidade de governar, grande sabedoria, contenção e humildade em sua liderança mundial...
“Continuemos a jornada de esperança da humanidade — uma jornada iniciada por nossos antepassados. Uma jornada que precisamos completar.”
Do Executive Intelligence Review (EUA), parceiro do TODA PALAVRA










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