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Inglaterra goleia Irã em jogo marcado por protestos antirracistas


(Reprodução)

A Inglaterra não tomou conhecimento do Irã na estreia das seleções no Grupo B da Copa do Mundo do Catar. Nesta segunda-feira (21), após fazer 3 a 0 em menos de dez minutos, a seleção inglesa goleou por 6 a 2, no estádio Khalifa International, em Al Rayyan. O triunfo encerrou um jejum de seis jogos sem vitórias dos campeões mundiais de 1966.


Antes da goleada, porém, as duas seleções se irmanaram em protestos antirracistas e contra a repressão a mulheres, tanto no Irã como no Catar. Os iranianos não cantaram o hino, e os ingleses se ajoelharam no gramado antes da bola rolar.


Alguns torcedores (homens e mulheres) nas arquibancadas ergueram cartazes exigindo liberdade ao direito das mulheres no Irã. Além disso, durante a execução do hino nacional, os jogadores iranianos ficaram em silêncio. As manifestações acompanham uma onda de protestos iniciada após a morte de Mahsa Amini, iraniana de origem curda, há cerca de dois meses. Ela estava sob custódia da polícia moral do país asiático por utilizar "trajes inadequados". A repercussão do caso gerou, inclusive, pedidos de exclusão da seleção do Oriente Médio da Copa.


Antes do apito inicial, como já estava previsto, os jogadores da Inglaterra se ajoelharam no gramado, em manifestação contra o racismo. O gesto antirracista é uma forma de protesto ao assassinato de George Floyd, sufocado por um policial nos Estados Unidos, em maio de 2020, que se tornou um marco no futebol inglês, sendo feito pelos atletas antes dos jogos desde então. O atacante Harry Kane utilizaria a braçadeira de capitão nas cores do arco-íris, com a expressão "One Love" ("Um Amor", na tradução do inglês), em apoio à comunidade LGBTQIA+, mas o risco de punições pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), como sanções esportivas ou multas, fez o English Team e outras seleções que pretendiam fazer o mesmo voltarem atrás. A postura do Catar quanto à causa é motivo de críticas desde a escolha da nação asiática como sede do Mundial.


A Fifa argumenta que o artigo 13.8.1 do regulamento de equipamentos da entidade determina que o capitão de cada time, em competições organizadas pela federação, deve utilizar a braçadeira por ela disponibilizada. A faixa liberada tem os dizeres "No Discrimination" ("Sem discriminação", na tradução).


O duelo entre ingleses e iranianos marcou, ainda, a "estreia" do Brasil na Copa. O árbitro brasileiro Raphael Claus foi responsável pelo jogo em Al Rayyan, tendo os compatriotas Rodrigo Figueiredo e Danilo Simon como auxiliares.


Holanda vence com gols no fim e falhas do melhor goleiro do mundo

O outro trio de arbitragem do Brasil no Mundial, formado por Wilton Pereira Sampaio e os assistentes Bruno Boschilia e Bruno Pires, estreou na outra partida do Grupo A desta segunda-feira - o primeiro jogo do grupo foi na abertura da Copa, domingo, com Catar 0 x 2 Equador. No Estádio Al Thumama, em Doha, num jogo muito equilibrado, a Holanda venceu o Senegal por 2 a 0. Os gols foram de Gakpo e Klassen, aos 39 e aos 53 minutos da etapa final, ambos em falhas do goleiro Mendy, melhor goleiro do mundo, segundo o ranking da Fifa.


EUA 1 X 1 País de Gales

No outro confronto desta segunda-feira pelo Grupo B, Estados Unidos e País de Gales empataram em 1 a 1, no Estádio Ahmad Bin Ali, em Doha. A seleção americana abriu o placar com Timothy Weah, aos 36 minutos do primeiro tempo, e dominou a maior parte do jogo. Aos, 37 minutos do segundo tempo, Gareth Bale sofreu pênalti, que ele mesmo bateu e converteu.




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