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Investigação da PF aponta venda de ouro ilegal por militares na Amazônia


(Foto: Divulgação/Ibama)

A apuração em curso realizada pela Polícia Federal (PF) revelou que ouro extraído de garimpo ilegal na Amazônia estava sendo vendido por militares a mando de um tenente-coronel do Exército.


Além de aliciar subordinados para vender ouro de garimpo ilegal, o tenente-coronel Abimael Alves Pinto também é suspeito de "recepcionar" um líder garimpeiro dentro do Batalhão de Infantaria de Selva, em Manaus, onde era responsável pelo controle operacional de ações na fronteira. As informações são do Globo.


"Também foi possível constatar que Abimael se utilizou de militares de patente menor para realizar a venda de ouro que conseguia com o garimpo ilegal, atividade essa que realizava dentro do horário de trabalho", diz um trecho do relatório da PF visto pela mídia.


O inquérito instaurado pela PF aponta Alves Pinto como suspeito de vazar informações privilegiadas sobre operações policiais a um grupo de garimpeiros em troca de propina. Segundo relatório da PF, o militar recebeu R$ 930 mil entre 2020 e 2022, por meio de uma conta em seu nome, no da mulher e de uma empresa da família.


Uma das provas utilizadas pela PF para indicar o militar em um inquérito policial militar é um diálogo entre Alves Pinto e um cabo ocorrido em agosto de 2020.


O subordinado envia ao superior a foto de um bolo de notas de dinheiro no bolso de um uniforme militar. Segundo os investigadores, o montante havia sido levantado com a venda do ouro retirado de garimpos. Nas mensagens, o cabo diz que está "com medo" de depositar tantas cédulas no banco.


"Chefe, é o seguinte, a quantidade de cédulas por envelope é de 20 cédulas. O que o senhor acha? O banco já não dá para entrar ninguém, fechou 15h00 para depositar na boca do caixa. E eu acho muito perigoso ficar contando dinheiro e botando no envelope lá", diz o cabo. O tenente-coronel então responde: "Pode ir lá. Faça com calma".


Com base em conversas captadas pela PF, o tenente-coronel se auto intitulava de “Robin Hood” e sabia da origem ilegal do dinheiro. “Infelizmente, se for fazer uma análise bem correta, esse dinheiro vem de fonte ilegal. Não é imoral, porque não roubamos, mas é ilegal, vem de fonte não oficial e legalizada”, afirma ele em uma mensagem enviada a uma familiar.


A defesa de Alvez Pinto refuta as acusações e diz que o militar teve o seu nome "envolvido injustamente por pessoas inescrupulosas", segundo o comunicado emitido por seu advogado Fernando Madureira.


A PF indiciou o tenente-coronel pelos crimes de usurpação de patrimônio da União, lavagem de dinheiro, associação criminosa e tentativa de impedir ação fiscalizadora do poder público. Alvez Pinto também é alvo de um inquérito na Justiça Militar.

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