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Ipan: desmatamento cresceu 57% com governo Bolsonaro


(Foto: Instituto Imazon)

O desmatamento da Floresta Amazônica cresceu 56,6% entre agosto de 2018 e julho de 2021 com relação aos três anos anteriores, diz levantamento do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

O período compreende os últimos cinco meses do governo golpista do ex-presidente Michel Temer (MDB) e dois anos e sete meses de mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o Ipam, o avanço do desmatamento na Amazônia é causado por meio do enfraquecimento de órgãos de fiscalização, da falta de punição a crimes ambientais e da redução significativa de ações imediatas de combate e controle de atividades ilegais na região, conforme publicou o portal G1.

De acordo com a pesquisa, mais da metade (51%) do desmatamento ocorreu em terras públicas. Do total, 83% foi em áreas de domínio federal.

O instituto informou que parte da devastação se concentra no entorno de duas rodovias federais, que cortam o norte de Mato Grosso e o oeste do Pará.

Alta de 153% em terras indígenas

Em terras indígenas, os números são ainda mais preocupantes, com alta de 153%, em média, no desmatamento, em uma área de 1.255 km². Nos três anos anteriores, a área afetada foi de 496 km², diz a pesquisa.

Já o desmatamento em unidades de conservação teve aumento de 63,7%, com 3.595 km² derrubados, contra 2.195 km² no recorte anterior.

"Estamos subindo degraus rápido demais quanto à destruição da Amazônia. Quando olhamos para os números dos últimos três anos, fica claro o retrocesso daquilo que o Brasil foi um dia. Seguimos um caminho totalmente oposto às atitudes que o planeta precisa, com urgência, neste momento", afirmou Ane Alencar, diretora de Ciência no Ipam e principal autora do estudo.

Os pesquisadores alertam que a tendência é o desmatamento continuar crescendo caso sejam aprovados projetos de lei em discussão no Congresso Nacional que defendem a regularização de áreas desmatadas e a atividade de exploração mineral em terras indígenas.

O Ipam recomendou a elaboração de estratégias regionais integradas aos planos estaduais de prevenção e controle do desmatamento, além da priorização de investigações sobre crimes ambientais.

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