IPCA: deflação puxada por gasolina; preços da comida sobem
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IPCA: deflação puxada por gasolina; preços da comida sobem


(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Embora o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha registrado deflação de 0,68%, em julho (inflação de 10,07% acumulada nos últimos 12 meses), o grupo de alimentos e bebidas seguiu com alta de preços. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta terça-feira (9) os dados da inflação oficial do país, a alta de 25,46% no leite longa vida e de 14,06% em leites e derivados, pressionou o grupo, que ficou 1,30% mais caro no mês.

Os números do IBGE mostram que a queda de preços em julho incentivada pela redução de ICMS sobre gasolina, etanol e energia elétrica ainda está longe de compensar a disparada de preços de muitos desses produtos nos últimos meses. Isso porque, em 12 meses, vários itens – como o gás de botijão e o óleo diesel – ainda apresentam forte alta, acima da inflação acumulada no período.

Em junho, o leite longa vida já havia subido 10,72%. No acumulado do ano o produto ficou 77,84% mais caro e em 12 meses a alta é de 66,46%. Também subiram em julho derivados como o queijo (5,28%), a manteiga (5,75%) e o leite condensado (6,66%). Com a alta do leite, a alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho. Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,26% em junho para 0,82%.

As frutas tiveram alta de 4,40% no mês e acumulam aumento de 35,36% em 12 meses. Por outro lado, tubérculos, raízes e legumes tiveram queda de 15,62% em julho, com destaque para o tomate (-23,68%), a batata-inglesa (-16,62%) e a cenoura (-15,34%). Porém, no acumulado de 12 meses o tomate ficou 7,45% mais caro, a batata-inglesa 66,82% e a cenoura está custando 37,82% a mais do que há um ano. A cebola acumula alta de 75,15% no período.

Transporte

Segundo o IBGE, a queda no IPCA foi puxada pela redução no preço dos combustíveis, já que em julho a gasolina caiu 15,48%, o etanol teve redução de 11,38% e o gás veicular ficou 5,67% mais barato. O grupo transportes passou de 0,57% em junho para -4,51% em julho. O acumulado do ano registra -1%

Por outro lado, também dentro do grupo transporte, o preço das passagens aéreas, que vem subindo desde abril, contribuiu com o segundo maior impacto positivo no índice, com alta de 8,02% no mês e de 77,68% no acumulado de 12 meses.


Com a Agência Brasil

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