Ipec dá vitória de Lula no 1º turno com 52% de votos válidos
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Ipec dá vitória de Lula no 1º turno com 52% de votos válidos


(Foto: Ricardo Stuckert)

Pesquisa do Instituto Ipec divulgada nesta segunda-feira (26) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com uma vantagem de 17 pontos para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesse cenário, o petista venceria no primeiro turno.


Segundo os dados do instituto, Lula tem 48% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, de 19 de setembro, ele tinha 47%. Considerados apenas os votos válidos - descartados os nulos e em branco -, Lula alcança 52% e venceria a eleição em primeiro turno.


Bolsonaro, por sua vez, estacionou e registra os mesmos 31% do levantamento anterior.


Ciro Gomes (PDT) oscilou 1 ponto para baixo e tem 6%. Simone Tebet (MDB) segue com 5%. Soraya Thronicke (União) e Felipe d’Avila (Novo) aparecem com 1% cada. Os demais não pontuaram.


Em cenário de um eventual segundo turno, a pesquisa encomendada pela Globo mostra Lula com 54% das intenções de votos contra Bolsonaro, com 35%.


A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Foram entrevistados 3.008 eleitores entre 25 e 26 de setembro.


Apoio de Joaquim Barbosa

Nesta segunda-feira, a equipe do ex-presidente confirmou que o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, enviou à campanha petista uma série de vídeos declarando voto em Lula e criticando Jair Bolsonaro.


Nas gravações, o ministro aposentado, que foi relator do processo do chamado "mensalão" e presidiu a Corte na fase final do julgamento, afirma que Bolsonaro tem se comprovado inapto para presidir o país.


Barbosa disse que está indignado por Bolsonaro tê-lo citado no debate de candidatos à Presidência do último sábado (24) no SBT. Na ocasião, o candidato à reeleição procurou dar a entender que o então ministro do STF, durante o julgamento do mensalão, atestou a idoneidade de Bolsonaro como deputado.


Em 2018, Barbosa declarou apoio ao então presidenciável Fernando Haddad (PT) contra Bolsonaro. Neste ano, ele também assinou a Carta pela Democracia, atacada por Bolsonaro.

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