Justiça Federal nega liberdade a 'Faraó dos Bitcoins'
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Justiça Federal nega liberdade a 'Faraó dos Bitcoins'

Atualizado: 3 de set. de 2021


(Reprodução)

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) negou nesta quinta-feira (2) um pedido de liminar em habeas corpus feito pela defesa do ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins", que foi preso pela Polícia Federal em 25 de agosto sob acusação de liderar um esquema de pirâmide financeira bilionário através da empresa GAS Consultoria Bitcoin fundada por ele. A decisão é do desembargador André Ricardo Cruz Fontes.

Na sexta-feira passada, o juiz federal Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal, manteve a prisão preventiva de Glaidson durante a audiência de custódia.

Segundo os investigadores, Glaidson pretendia sair do Brasil na mesma data em que acabou preso. A informação consta no relatório da investigação, obtido pelo Globo.

De acordo com o relatório do Ministério Público Federal e da PF que embasou a prisão de Glaidson, apenas os 27 maiores destinatários de recursos das contas bancárias do ex-garçom e de sua empresa, sediada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, receberam cerca de R$ 2,3 bilhões entre 2018 e 2020. Cada um desses teve aporte acima de R$ 20 milhões. No total, as operações do esquema de Glaidson envolveram pelo menos 6.249 pessoas físicas e 2.727 pessoas jurídicas. Nesses dois anos, as maiores transferências foram para a MYD Zerpa Tecnologia Eireli, empresa da mulher de Glaidson, somando mais de R$ 477 milhões.

Doações para a Universal

O ex-garçom também transferiu de forma suspeita R$ 72,3 milhões durante o período de dois anos, por meio da GAS, para a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), a título de doação - conforme apontam documentos entregues por membros da igreja do bispo Macedo para autoridades policiais.

De acordo com a Iurd, somente em julho de 2021, foram transferidos R$ 20 milhões. A Universal alega que as “doações” do ex-garçom foram recebidas de "boa-fé", já que ele tinha sido pastor da instituição e contribuía para o “sustento do templo” de Cabo Frio, onde ele frequentava.

Em um ano e três meses, foram realizadas 43 transferências para contas-correntes da Universal e 38 operações por meio de cartão de crédito. Os repasses para a igreja eram constantes e só não ocorreram nos meses de março e maio deste ano.

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