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Limpeza na Funai: 43 nomeados de Bolsonaro são demitidos


(Foto: Agência Brasil)

Em meio à crise sanitária que tem assombrado os povos Yanomami, em Roraima, o governo Lula (PT) desligou 43 ocupantes de cargos de comando da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Ao todo, 38 exonerações e cinco dispensas atingem coordenadores nacionais e regionais; assessores; além do corregedor Aurisan Souza de Santana e do diretor do Museu do Índio, Giovani Souza Filho.


O desligamento de chefes nomeados no governo anterior representa mais uma faxina no legado militar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Todos os demitidos eram militares de carreira.


As portarias foram assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e publicadas ainda na segunda-feira (23), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).


Na mesma segunda-feira, o governo federal exonerou os responsáveis por comandar as equipes de 11 dos 34 distritos sanitários especiais indígenas (Dsei), subordinados ao Ministério da Saúde.


Ao ser consultado, segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que as substituições fazem parte do “processo natural da transição de governo” – quando quase a totalidade dos ocupantes dos chamados cargos de confiança são substituídos por outras pessoas – não comprometendo o trabalho de assistência à população indígena.


A Funai, antes vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, agora está subordinada ao Ministério dos Povos Indígenas, pasta criada este ano, pelo governo Lula.


Já vão tarde, diz ministra

A ministra dos Povos Indígenas do governo Lula, Sonia Guajajara, disse que os 43 militares demitidos da Funai já vão tarde.


“Por isso, afirmo com convicção que estes funcionários foram tardiamente exonerados, uma vez que todos eles tinham uma orientação totalmente contrária à missão da Funai, que é garantir e proteger nossos direitos”, disse a ministra, citada pela Veja.


“Agora as indicações e nomeações serão alinhadas aos objetivos das organizações indígenas e teremos a confiança de ter pessoas que trabalham, verdadeiramente, pela proteção e promoção dos direitos indígenas”, concluiu Guajajara.

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