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'Loucos Pela Vida' leva mais de 500 foliões ao Centro

Nesta terça-feira (14/2), mais de 500 pessoas, entre usuários, familiares e profissionais da Rede de Atenção Psicossocial de Niterói (RAPS), gerida pela FeSaúde, desfilaram da Praça Arariboia, no Centro de Niterói, até a Praça da Cantareira, em São Domingos, para celebrar o Carnaval em um dos blocos mais tradicionais da região: o Bloco Loucos pela Vida.

Foto: Divulgação / FeSaúde

Em seu 20° ano de existência, o bloco se consolidou como um importante instrumento de promoção da saúde mental e inclusão social, tendo como objetivo promover a integração e o convívio entre os usuários dos serviços de saúde mental, seus familiares e a comunidade em geral.


Durante o desfile, os participantes se divertiram ao som de marchinhas, sambas e músicas populares, e usaram abadás, fantasias e adereços coloridos e criativos. Além da festa, o Bloco Loucos pela Vida também se tornou um espaço para a troca de experiências, onde os participantes podem compartilhar suas histórias e fortalecer seus laços. Aumentando a conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental.


O Bloco Loucos pela Vida é um exemplo inspirador de como a arte e a cultura podem ser ferramentas poderosas para a promoção da saúde e do bem-estar. Dentre os temas propostos para o bloco, foi escolhido coletivamente a homenagem à grande Dama do Samba e expoente do cuidado em saúde mental em liberdade, Dona Ivone Lara.


Ao lado da Dra. Nise da Silveira, Dona Ivone, que era enfermeira de profissão, assistente social, e formou-se em terapêutica ocupacional, no curso ministrado pela própria Dra. Nise, e ajudou a desenvolver uma abordagem humanizada, individualizada, com a articulação das famílias dos pacientes e comunidade.

Foto: Divulgação / FeSaúde

Vencendo o preconceito


Vestindo o abadá, o vereador Paulo Eduardo Gomes, que é presidente da Comissão de Saúde e Bem-Estar da Câmara Municipal de Niterói, fez questão de prestigiar o desfile do 'Loucos pela Vida'. Essa no entanto, não foi a primeira vez. Paulo Eduardo participa do bloco desde o seu primeiro mandato como vereador na cidade, em 2001, e só deixou de comparecer nos dois anos da pandemia, quando o bloco não saiu às ruas.


"Considero a iniciativa importantíssima, por reunir pacientes de saúde mental, psiquiatras e profissionais da saúde em uma atividade cultural da vida nacional, que é o carnaval. Como eu tenho uma relação muito estreita com os trabalhadores da saúde mental, mais uma vez eu vim, me fantasiei, para essa homenagem a Dona Ivone Lara. Estou muito feliz que o bloco esteja de volta às ruas, cheio de alegria e com tanta gente. A adesão este ano está muito maior. Eventos como esse ajudam a vencer o preconceito. Servem para integrar os pacientes de maneira natural e menos preconceituosa à sociedade", disse ele em entrevista ao vivo para o jornalista Camilo Borges, na Rádio Toda Palavra.


Carnaval e arte


As atividades do bloco 'Loucos pela Vida' não se resumem ao dia do desfile. Os integrantes passam por oficinas de música, atividades artesanais para confecção de adereços, encontros com os compositores do samba-enredo, dentre outras atividades coletivas que promovem a circulação de pessoas na cidade, o convívio social entre as diferenças, a criatividade e a valorização das habilidades de cada participante.


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