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Lula comemora libertação de Assange: 'Vitória da liberdade de imprensa'


(Foto: Justin Griffiths-Williams/Sputnik)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou, nesta terça-feira (25), a libertação do jornalista australiano e fundador do Wikileaks Julian Assange, de 52 anos. “O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso. Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais.


Em diferentes ocasiões, o presidente Lula se manifestou sobre a situação do jornalista, classificando sua prisão como “uma vergonha” e dizendo que Assange deveria ter sido premiado por revelar "segredos dos poderosos" ao invés de estar preso.


Assange aceitou declarar-se culpado de conspiração para obter e divulgar ilegalmente informações confidenciais, num acordo com a Justiça dos Estados Unidos. O ativista é acusado pela Justiça norte-americana de 18 crimes, incluindo espionagem, devido à publicação, em 2010, de documentos militares e diplomáticos que revelaram crimes de guerra e abusos de direitos humanos ocorridos nas guerras do Afeganistão e do Iraque.


Ele foi detido em 2019 no Reino Unido onde cumpria sentença por ter violado as condições de sua liberdade condicional quando se refugiou, em 2012, na embaixada do Equador, em Londres, para evitar uma extradição para a Suécia. Na ocasião, a Suécia pedia a extradição do ativista em razão de acusações de crimes sexuais.


Jornalistas e entidades representativas, em apoio a Assange lamentaram que ele tenha tido que se declarar culpado de qualquer acusação, uma vez que o Wikileaks expôs as irregularidades dos Estados Unidos e supostos crimes de guerra, inclusive no Afeganistão e no Iraque, e nunca publicou um documento falso. Washington alega que a divulgação dos documentos que ele ajudou a publicar colocou vidas em perigo.


Em entrevista à Reuters, Alan Rusbridger, ex-editor do jornal britânico Guardian, um dos títulos globais que trabalhou com o Wikileaks para publicar parte do material vazado, disse que é “bastante perturbador” que as leis de espionagem estivessem sendo usadas para atingir aqueles que revelaram informações incômodas.


“Lamento que tenha sido necessário um acordo para uma acusação de espionagem, porque não acho que ninguém pense que o que ele estava fazendo era espionagem”, disse Rusbridger à Reuters.


De acordo com o Wikileaks, Assange deixou a prisão de segurança máxima de Belmarsh na manhã desta terça-feira (25) e já embarcou para a Austrália, seu destino final.

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