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Lula completa gabinete ministerial com últimos 16 nomes


(Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (29) os últimos 16 nomes que vão compor a Esplanada dos Ministérios na nova gestão do governo federal em 2023. No total, o terceiro mandato do petista contará com 37 ministérios.


O anúncio dos futuros ministros busca contemplar a formação de uma base de apoio mais robusta no Congresso, com a inclusão de nomes de partidos como PSD, MDB e União Brasil, que ficaram com ministérios como Agricultura, Minas e Energia, Comunicações, Transportes e Pesca.


O PT ainda assegurou para si pastas como Desenvolvimento Agrário e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, enquanto siglas aliadas no segundo turno, como PDT e PSol, ficaram com ministérios como a Previdência Social e Povos Indígenas.


As demais pastas foram preenchidas por Lula com personalidades de destaque em suas áreas ou pessoas de confiança do presidente eleito, como o general Gonçalves Dias, novo titular do Gabinete de Segurança Institucional. Por oito anos, ele foi chefe da segurança pessoal de Lula.


Foram confirmadas também duas ex-candidatas à Presidência da República que embarcaram na campanha de Lula de maneira ativa: Marina Silva, que volta para a função de ministra do Meio Ambiente, e Simone Tebet (MDB-MS), que será ministra do Planejamento.


Todos devem assumir seus postos em 1º de janeiro. “Esse pessoal vai começar a trabalhar e montar sua equipe, tudo isso certamente a partir de segunda-feira (2)”, disse Lula durante o anúncio, no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB) de Brasília. “Acho que a gente vai começar o governo trabalhando, não vamos começar o governo vendo como é que tá”, acrescentou.


Lula anunciou a deputada federal eleita e indígena Sonia Guajajara (Psol) para a pasta de Povos Originários; e a ex-jogadora de vôlei Ana Moser para o Ministério dos Esportes.


Para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) foi escolhido o general da reserva Gonçalves Dias. Ele chefiou a segurança da Presidência da República nos dois primeiros governos de Lula. Foi comandante da 6ª Região Militar.

Marina Silva será a ministra do Meio Ambiente de Lula (Reprodução)

Renan Filho (MDB), governador de Alagoas por dois mandatos, prefeito de Murici, deputado federal e senador eleito por Alagoas, ficará com o Ministério dos Transportes. É economista formado pela Universidade de Brasília (UnB) e filho de um dos caciques do MDB, Renan Calheiros.


A Secretaria de Comunicação Social ficou com o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que é formado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Foi vereador em Santa Maria e deputado estadual no Rio Grande do Sul e foi eleito para o quinto mandato como deputado federal.


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ficou com o senador Carlos Fávaro (PSD), eleito pelo Mato Grosso e agricultor. Foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) e vice-governador de Mato Grosso.


Já o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional ficou com Waldez Góes, eleito quatro vezes governador do Amapá. É presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. Foi deputado estadual.


Coube ao deputado federal André de Paula (PSD-PE) o Ministério da Pesca e Aquicultura. Seis vezes eleito como deputado federal por Pernambuco, foi deputado estadual, vereador e secretário estadual do Trabalho e Ação Social, da Produção Rural e Reforma Agrária e das Cidades em Pernambuco.


O Ministério da Previdência Social ficou com Carlos Lupi, presidente do PDT e ministro do Trabalho nos governos Lula e Dilma.


Jader Filho, empresário e presidente do MDB do Pará, ficou com o Ministério das Cidades.


O Ministério das Comunicações ficará sob comando de Juscelino Filho (União), que é deputado federal eleito pelo Maranhão pela terceira vez.


O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) ficará com a pasta de Minas e Energia. Ele foi deputado federal e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e secretário estadual em Minas Gerais.


O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar fica a cargo do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), eleito quatro vezes deputado federal por São Paulo, secretário-geral do PT e ex-secretário de Transportes da cidade de São Paulo.


Daniela do Waguinho (MDB-RJ) ficará com o Ministério do Turismo. Ela foi secretária de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo e eleita para o segundo mandato de deputada federal como a mais votada do Rio de Janeiro.

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