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Lula diz que violência política é 'quase uma ordem' de Bolsonaro

Atualizado: 23 de out. de 2022


Lula com Marina Silva e Simone Tebet, em ato de campanha na Grande Belo Horizonte (Foto: Ricardo Stuckert)

Durante ato de campanha na região de Ribeirão das Neves, na Grande Belo Horizonte, neste sábado (22), o ex-presidente Lula (PT) atribuiu a escalada da violência política no País a “quase uma ordem” do presidente de Jair Bolsonaro (PL).


Acompanhado da senadora Simone Tebet (MDB-MG), da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede-SP) e do atual e do ex-prefeito da capital mineira, Fuad Noman e Alexandre Kalil, ambos do PSD, reforçou a necessidade de cautela de seus apoiadores e afirmou que casos de violência registrados são uma “anormalidade” que teria sido implementada pelo “fascismo” na política.


“A gente fala mal do outro e o outro fala mal da gente, mas a gente tem que ficar efetivamente no limite da democracia. Chegar a briga, chegar a trocar soco, chegar a matar é anormalidade que o fascismo está implantando neste país. Ou seja, é quase que uma ordem do presidente da República: “sejam violentos, não aceite provocação, não deixe ninguém em paz”. E é isso que nós queremos mudar. Nós queremos ter clareza de que ganhando as eleições a gente vai restabelecer a paz neste país”, disse.


Lula repudiou os ataques sofridos pela deputada eleita Marina Silva (Rede), que foi chamada de “vagabunda” e “traidora” por bolsonaristas durante visita em Belo Horizonte.


“O acontecimento desagradável de ontem à noite com a Marina para dizer para vocês que isso é uma escola exemplar do fascismo no mundo inteiro. Hoje o que nós vemos é violência e mais violência verbal, e às vezes violência física. Isso é porque nós temos um governo fascista no Brasil. É importante que a sociedade descubra isso no Brasil, e o jeito de mudar isso é a eleição de outubro”, declarou.


“No dia 30, o povo vai ter que escolher entre a desumanidade e a humanidade. Está chegando o dia da gente escolher, e é preciso a gente ter clareza: esse cidadão é um destruidor de esperança, é um destruidor de sonhos”, continuou o petista.


“Poderíamos hoje ter outro país”

Para Lula, a sociedade deve estar atenta ao que fez Bolsonaro nos quatro anos de governo.


“Um cidadão desumano, que não acredita na educação, tira dinheiro da educação, tira dinheiro da saúde e tenta incentivar a sociedade a comprar cada vez mais armas. Armas não educam, armas matam. E matam crianças.”


“Se a gente tivesse um presidente que, em vez de incentivar armas, incentivasse a educação, a saúde, a cultura, a gente teria um outro país hoje”, continuou Lula.


“E vocês se lembram que esse país já foi mais feliz, que as pessoas comiam melhor, que as pessoas viajavam, compravam carro, trocavam de televisão, podiam comprar computador e celular.”


Lula prosseguiu lembrando que hoje temos 80% da sociedade endividada, sendo a maioria pessoas que ganham até R$ 4 mil e mulheres que tomam conta da família sozinhas.


“Por isso vamos renegociar essas dívidas”, comprometeu-se Lula, que também prestou solidariedade a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede-SP), que acompanha Lula na visita a Minas Gerais e foi ameaçada e xingada por um bolsonarista em um restaurante em Belo Horizonte, na sexta-feira.


Lula dirigiu-se às mulheres também ao discursar para o público em Ribeirão das Neves: “No nosso governo, a mulher será tratada com respeito, como um agente da história, como um sujeito de direitos, que não precisa pedir autorização de ninguém para fazer o que quer.”


Tebet: “Mulheres vão decidir essa eleição”

A agressão às mulheres foi criticada tanto por Marina quanto por Simone Tebet.


“São as mulheres que vão decidir essa eleição. Vão decidir contra um presidente misógino, que estimula a violência contra as mulheres, estimulando inclusive que políticos agridam as mulheres”, disse Tebet, lembrando que também a ministra do STF Cármen Lúcia foi vítima de agressões por parte do ex-deputado Roberto Jefferson.


“Nós mulheres vamos eleger Lula e unir o Brasil com amor e coragem”, prosseguiu a senadora, que, mais tarde, ao discursar no palanque montado em Ribeirão das Neves, lembrou: “Enquanto Bolsonaro diz que mulheres têm que ganhar menos porque engravidam, Lula já assumiu o compromisso de regulamentar salário igual para homens e mulheres”, disse a senadora.


Marina Silva agradeceu a solidariedade prestada por Tebet e classificou a violência que se espalha no país como algo “incompreensível”.


“Se uma pessoa é capaz de dizer o que foi dito pelo Roberto Jefferson contra uma ministra do Supremo, o que eles não são capazes de fazer e de dizer contra as mulheres de uma forma em geral?”, indagou a ex-ministra, hoje deputada federal eleita.


No palanque, ela dirigiu-se a Lula: “Não é por acaso que, enquanto Bolsonaro agride as mulheres, desrespeita as nossas adolescentes, dizendo que pintou um clima, você está na reta final da sua campanha com duas mulheres lhe apoiando, em um grande movimento de legítima defesa do povo preto, de indígenas, das mulheres, dos jovens, dos trabalhadores, dos empresários e empresárias de bem”.


Com informações do portal PT

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