Lula vai à Justiça contra disparo de SMS golpista pró-Bolsonaro
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Lula vai à Justiça contra disparo de SMS golpista pró-Bolsonaro


(Foto: Ricardo Stuckert e Fotos Públicas)

A campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (24) que vai entrar com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para abrir investigação sobre o disparo em massa de mensagens com ameaças de teor golpista e anti-democrático caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja reeleito. As mensagens foram disparadas a partir de um número de telefone usado pelo governo paranaense. O governador do Paraná é Ratinho Júnior (PSD), aliado de Bolsonaro. O TSE já comunicou o Ministério Público Eleitoral para abrir apuração.


A mensagem golpista, recebida por usuários de celular de vários estados desde sexta-feira (23), tem o seguinte texto: “Vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos a rua para protestar! Vamos invadir o congresso e o STF! Presidente Bolsonaro conta com todos nos!!”.


Segundo o site The Intercept, as mensagens de SMS partiram do número 5823, que é o mesmo usado pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná - trata-se do sistema Paraná Inteligência Artificial (PIA). O diretor-geral do Detran é Adriano Furtado, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, também bolsonarista.

A mensagem com ameaça golpista recebida por usuários de celular no Paraná e outros estados (Reprodução)

Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann alerta que a base de dados do governo federal também pode estar sendo usada.


"Estão usando desesperadamente a base de dados do governo do Paraná. Mas devem estar usando a base de dados do governo federal também, fazendo a integração", disse a deputada paranaense, citado pela Folha de São Paulo. "Recebemos de usuários de Instagram de outros estados o aviso de que receberam o mesmo conteúdo pelo canal oficial". A deputada lembra que o cadastro da CNH do Paraná e outros estados se ligam com o cadastro nacional.


Em nota, o governo paranaense diz que o caso está sendo investigado. "O Governo do Estado do Paraná repudia qualquer tentativa de uso político ou manifestação antidemocrática e determinou à Celepar apuração célere junto a seus parceiros para responsabilização desse fato lamentável. O fato ocorreu a partir de uma empresa terceirizada e ela já foi notificada pela Celepar."

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