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Médico é preso em hospital de SP por suspeita de 42 mortes de pacientes


O médico João Batista do Couto Neto, de 47 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (14), enquanto atendia no Hospital Municipal de Caçapava, município vizinho de São José dos Campos. Ele é investigado em vários inquéritos por ter cometido mais de uma centena de negligências médicas que teriam provocado mortes e mutilações em mesas de cirurgia de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.


A polícia suspeita que, ao todo, ele possa estar ligado a pelo menos 42 mortes de pacientes e outros 114 casos de lesão corporal.


O nome do profissional constava na lista de procurados pela Justiça do Rio Grande do Sul, por homicídio doloso qualificado de três pacientes, quando há intenção de matar, pelo que foi indiciado no final de novembro.


De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, as autoridades policiais receberam informações de que o médico estaria hospedado em um hotel da cidade e trabalhando na região. A polícia já tinha um mandado de prisão preventiva contra ele, expedido pela Vara do Júri da Comarca de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, na última terça-feira (12).


De acordo com a Agência Brasil, o delegado responsável pelo caso, Tarcísio Kaltbach, esclareceu que o indiciamento se deu por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, agravado por violação de dever inerente à profissão e praticado contra contra vítima maior de 60 anos. Ele pode ser condenado a uma pena de reclusão que varia entre 12 e 30 anos.


O advogado Brunno de Lia Pires, que representa Couto Neto, disse à Agência Brasil que recebeu "com surpresa" a notícia da decretação da prisão preventiva do médico e que a decisão "não se reveste de qualquer fundamento fático ou jurídico e constitui clara antecipação de pena, com a finalidade de coagir e constranger o médico". "Importante salientar que ele jamais descumpriu qualquer medida cautelar e não representa nenhum risco à sociedade. Impetraremos ordem de habeas corpus o mais breve possível para fazer cessar a absurda e imotivada prisão", finalizou.


Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) afirma que "tomou as medidas legais cabíveis e instaurou os procedimentos ético-profissionais, de acordo com o Código de Processo Ético-Profissional (Resolução CFM 2306/2022)". "Além disso, o Cremers acompanha o caso junto à Justiça do Rio Grande do Sul".

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