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Maior sindicato da Argentina convoca greve geral contra decreto de Milei


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(Reprodução)

Menos de um mês após a posse do presidente Javier Milei na Argentina, o novo governo já deve enfrentar uma greve geral. A paralisação foi anunciada nesta quinta-feira (28) pela Confederação Geral do Trabalho, a principal central sindical argentina, em resposta à “Lei Ómnibus”, projeto de lei enviado por Milei ao Congresso.


A Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos conta com 664 artigos. Diante da emergência pública nas áreas econômica, financeira, fiscal, de segurança e defesa, a proposta do governo estabelece superpoderes para Milei até dezembro de 2025. A medida ainda poderia ser prorrogada por mais dois anos, até o fim do mandato de Milei.


A expectativa é os trabalhadores iniciem a greve no dia 24 de janeiro, com uma caminhada até o Congresso Nacional. Esta será a primeira paralisação geral enfrentada pelo novo governo — a última nessa magnitude aconteceu em maio de 2019, ainda durante a gestão do ex-presidente Mauricio Macri, que enfrentou cinco greves. Já durante o governo Alberto Fernández, não houve nenhuma convocação.


A greve também foi uma resposta solicitada por outras centrais sindicais, como a Central de Trabalhadores Argentinos (CTA) e a Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) — representa os servidores públicos —, que denunciou a demissão por decreto de cinco mil funcionários públicos.


Medidas arbitrárias do governo

Para a central sindical, o decreto do presidente Javier Milei possui "muitas medidas arbitrárias, anticonstitucionais e prejudiciais a um grande número de direitos civis, comerciais e sociais", além de introduzir "uma reforma regressiva cujo único objetivo é disciplinar os trabalhadores, restringir a atividade sindical e privilegiar interesses empresariais".


Ao todo, a gestão revogou mais de 300 leis para desregulamentar a economia e alterar direitos trabalhistas.


Com uma inflação que já supera 160% em novembro e é considerada a mais alta dos últimos 32 anos, o presidente argentino, Javier Milei, anunciou que o Banco Central da Argentina vai passar a emitir notas de 20 mil e 50 mil pesos argentinos, em um esforço para reduzir a quantidade de cédulas em circulação no país.


Em entrevista para anunciar a medida, concedida ao jornal argentino La Nación, Milei disse que para os cidadãos argentinos é uma tortura carregar uma grande quantidade de cédulas.


"A coisa do dinheiro é uma tortura. Imagine que você tem que fazer um pagamento em dinheiro e tem que carregar um maço de papéis, que coloca uma etiqueta na sua testa que diz 'Roube aqui'. É óbvio que você está carregando dinheiro", disse.


Fonte: Agência Sputnik

 
 
 

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