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Mais de cem funcionários da ONU foram mortos em Gaza


(Reprodução/Redes sociais)

O número de funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) mortos nos bombardeios na Faixa de Gaza desde 7 de outubro chegou a 101. Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA), dois funcionários foram mortos na quinta-feira (9).


Esse é o maior número de trabalhadores da instituição mortos em conflitos desde a criação da ONU, em 1945. Entre as vítimas, estão professores, psicólogos e médicos. No mesmo período, 27 funcionários ficaram feridos.


“Estou devastado. Mais de 100 colegas da UNRWA confirmados que foram mortos num mês. Pais, professores, enfermeiros, médicos, pessoal de apoio. A UNRWA está de luto, os palestinos estão de luto, os israelitas estão de luto", lamentou o diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, na rede social X, reiterando ainda o apelo para um cessar-fogo humanitário.


Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, de 8 para 9 de novembro, 243 palestinos morreram vítimas de bombardeios aéreos, a maioria em edifícios residenciais. O número de vítimas na Palestina soma 10.818 pessoas. O total de feridos chegou a 26.905.


Com a guerra, iniciada em 7 de outubro, mais de 1,5 milhão de pessoas vivem em regime de deslocamento forçado na região, sendo que metade estão abrigadas em 151 instalações das Nações Unidas, incluindo o norte da Faixa de Gaza, que tem ordem de evacuação por parte de Israel.


Desde o começo dos bombardeios, 57 prédios da ONU foram atingidos pelos bombardeios, incluindo escolas e hospitais.


Com a Agência Brasil

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