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Marinha gastou R$ 37 mi para afundar porta-aviões, 3 vezes valor de venda


(Reprodução)

A história do porta-aviões São Paulo, o maior porta-aviões que o Brasil já teve, foi uma verdadeira saga desde o ano passado até fevereiro deste ano, quando foi afundado.


Sete meses após ter imergido nas águas do Atlântico, a embarcação ainda gera discussão, não só pelo mais que possível dano ambiental futuro que vai causar, mas também pela forma como foi afundado.


De acordo com dados obtidos pelo G1, a Marinha gastou mais de R$ 37,2 milhões para afundar, ou seja, três vezes o valor de sua venda para um estaleiro turco, que foi de R$ 10 milhões. Ao todo, 298 militares trabalharam na operação, segundo o Estado-Maior da Armada, que respondeu a um pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI).


Em 3 de fevereiro, apesar dos protestos da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o antigo porta-aviões foi afundado em uma área a 350 quilômetros da costa de Pernambuco. A profundidade do local é de cinco mil metros.


Relembre o caso

O São Paulo foi o único porta-aviões da Marinha brasileira. O Brasil adquiriu a enorme embarcação – de 266 metros de comprimento e 32,8 mil toneladas – da França no ano 2000.


A embarcação serviu para força até 2014. Com o passar do tempo, considerando o alto custo de manutenção e a evolução tecnológica que hoje privilegia porta-aviões menores para operações com drones, a Marinha decidiu desativá-lo em 2017.


O casco foi vendido para o estaleiro turco Sök em 2021 em um leilão. No dia 4 de agosto do ano passado a embarcação saiu do Brasil rumo à Turquia. Ao zarpar do território brasileiro, uma liminar da Justiça tentou impedir sua saída, alegando que o porta-aviões não foi leiloado com transparência, mas mesmo assim o navio seguiu seu rumo.


Durante a viagem, com a forte pressão internacional pelo seu alto grau de risco ambiental, sendo até monitorado pelo Greenpeace, o porta-aviões foi barrado pelo governo britânico e turco de continuar sua jornada.


No ano passado, a Arábia Saudita chegou a fazer uma oferta pelo porta-aviões, sob a qual "todo e qualquer custo operacional com eventuais reparos estruturais no navio, retirada de resíduos tóxicos e transporte para um estaleiro de desmanche com certificação internacional", mas a força brasileira não aceitou.


Ao voltar para o Brasil, nenhum porto o quis receber pelos mesmos motivos e o estaleiro turco acabou o abandonando. Após meses vagando pela costa pernambucana, a Marinha tomou o controle da embarcação e a afundou.


Com a Sputnik Brasil

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