Medicamento russo e eficaz contra cepas da covid-19
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Medicamento russo é eficaz contra cepas da covid-19

O medicamento russo Avifavir é eficaz contra as novas variantes do SARS-CoV-2, incluindo a Delta e Ômicron, relatou na segunda-feira (27/12) em comunicado o Grupo ChemRar, da Rússia. As vantagens do Avifavir residem no fortalecimento dos sistemas de replicação resistentes à mutação do vírus RNA com a introdução de três mecanismos adicionais que bloqueiam completamente a infecção viral, conforme indica a declaração.

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Além disso, o vírus é incapaz de desenvolver resistência ao favipiravir mesmo com exposição de longo prazo às células infectadas, como foi confirmado em ensaios clínicos, uma vantagem frente a outros produtos nucleosídeos similares propensos a induzir a rápida evolução de variantes clínicas resistentes.


Como aponta o Grupo ChemRar, que analisou 23 estudos de tratamento contra a covid-19 com o Avifavir, o tratamento precoce com o medicamento reduz em 47% as taxas de hospitalização, progressão viral, recuperação e eliminação do vírus do corpo.


A eficácia do produto foi confirmada em um ensaio clínico em larga escala na Rússia envolvendo 460 pacientes da covid-19, tendo conseguido aliviar sintomas e reduzir a duração da doença pela metade em comparação com a terapia padrão.


Em particular, após os primeiros quatro dias de tratamento, 65% dos pacientes com Avifavir testaram negativo para coronavírus, o dobro da taxa do grupo de tratamento padrão. Até o dia dez, o número de pacientes negativos atingiu 90%. Além disso, a temperatura corporal normalizou mais cedo (no dia três, em comparação com o dia seis do grupo controle) em 68% dos pacientes com Avifavir, e o tempo de melhora clínica também foi superior em três dias (sete, em comparação com os dez do grupo controle).


O Grupo ChemRar desenvolveu e liberou o Avifavir (nome internacional não protegido: favipiravir) para os mercados russo e internacional em junho de 2020 com o apoio do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo). Desde então ele foi fornecido a mais de 15 países pelo mundo afora.

Além disso, uma revisão retrospectiva da eficácia e segurança do favipiravir está atualmente em andamento em 40.000 pacientes expostos ao produto em ambiente ambulatorial ou internados.


Durante 2020 e 2021, o efeito do favipiravir contra a infecção pelo coronavírus foi examinado em mais de 50 ensaios clínicos envolvendo cerca de 5.000 pacientes na Rússia, Japão, China, Índia, Tailândia, Turquia, Irã, Arábia Saudita, países da União Europeia e América Latina.


Neste momento, o PubMed, banco de dados de literatura médica e biológica internacional, contém quase 900 artigos relacionados ao favipiravir revisados por pares, que apontam a uma alta eficácia e segurança do medicamento contra a covid-19, indica o comunicado.


"Tendo acumulado vasta experiência com o Avifavir em pacientes infectados com covid-19, tanto a partir de ensaios clínicos quanto da prática clínica do mundo real, vimos que tomar o Avifavir nos primeiros três a cinco dias após a infecção leva a uma doença mais branda na maioria dos casos e previne a internação", comentou Elena Yakubova, diretora médica do Grupo ChemRar.


"Nos últimos 17 meses, mais de quatro milhões de pacientes foram tratados com favipiravir em todo o mundo. O produto foi bem tolerado sem novos eventos adversos, o que confirma a alta segurança do favipiravir", relatou.


Robert Redfield, renomado virologista americano e ex-diretor dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA (2018-2021), também observa:


"O Avifavir tem se mostrado eficaz contra o covid-19 em ensaios clínicos e prática médica. Recentemente, foram desenvolvidos antivirais adicionais de ação direta. Estudar a combinação de Avifavir com outros antivirais como Paklovid [da Pfizer] poderia oferecer opções terapêuticas ainda melhores para aqueles com maior risco de progressão da doença covid-19, reduzir a probabilidade de mutações de vírus resistentes a medicamentos e aumentar o tempo de eficácia da terapia após o diagnóstico."


Fonte: Agência Sputnik Brasil

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