Metrô Rio: Tarifa Social de R$ 5 será mantida por mais um ano
- Mehane Albuquerque
- 14 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Com o recente aumento da tarifa do Metrô do Rio para R$ 7,50, o que causa considerável impacto no bolso dos trabalhadores que dependem deste meio de transporte, o Governo do Estado prorrogou por mais um ano o benefício da Tarifa Social, que garante a passagem de R$ 5. A medida foi publicada no Diário Oficial extra da última quinta-feira (11/4). Atualmente, mais de 1,1 milhão de pessoas que atendem ao critério de baixa renda utilizam o desconto nas passagens de transportes de competência estadual.
"A Tarifa Social é um compromisso da minha gestão do qual não abro mão. Esse benefício reduz o peso do transporte no bolso do trabalhador, funcionando como uma política pública de transferência direta de renda. Ela também tem valor para o dinamismo da economia, reduzindo custos para o empregador, garantindo a manutenção e a geração de mais empregos", afirma o governador Cláudio Castro.
O serviço público de transporte metroviário de passageiros transportou, em 2023, mais de 141 milhões de passageiros, dos quais 42,43 milhões são passageiros beneficiados pela Tarifa Social metroviária.
Economia para o trabalhador
Em vigor desde o início de 2023, o benefício garante que os usuários do metrô e dos trens paguem apenas R$ 5 pela passagem, ao invés do valor cheio. A diferença é paga pelo Governo do Estado.
A tarifa integral do metrô foi reajustada para R$ 7,50 na última sexta-feira (12/4) e a do sistema SuperVia é de R$ 7,10.
Com o benefício concedido pelo governo, quem costuma utilizar o metrô diariamente vai economizar R$ 110,00 por mês. Já quem embarca nos trens todos os dias pode ter uma economia mensal de R$ 92,40, considerando ida e volta em 22 dias úteis.
Para ter direito ao desconto da Tarifa Social, o usuário precisa ter entre 5 e 64 anos, ganho mensal de até R$ 3.205,20 - conforme decisão judicial -, e possuir um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal (BUI), vinculado ao próprio CPF.
Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda, como estudantes, também têm direito ao benefício.
Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro
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