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Michelle e Eduardo incitaram Bolsonaro a dar golpe, diz Cid em delação


O tenente coronel Mauro Cid faz delação na PF (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Ex-ajudante de ordens diz a PF que ex-primeira-dama e Eduardo Bolsonaro faziam parte de grupo de conselheiros radicais do ex-presidente e que golpe só não foi efetivado por falta de apoio das Forças Armadas.


O tenente-coronel Mauro Cid afirmou em sua delação premiada que o ex-presidente Jair Bolsonaro, a quem serviu como ajudante de ordens, foi incitado por um grupo de conselheiros radicais a rejeitar o resultado das eleições de 2022 e dar um golpe de Estado para permanecer no poder.


Segundo noticiou o UOL, faziam parte do grupo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.


Segundo Cid, os conselheiros afirmavam ao ex-presidente que ele teria o apoio da população e de atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores). De acordo com o ex-ajudante de ordens, o golpe de Estado somente não foi efetivado por falta de apoio de integrantes das Forças Armadas.


Na delação, Cid disse ainda que Bolsonaro resistiu a desmobilizar os acampamentos bolsonaristas por acreditar que seria encontrado algum indício de fraude nas urnas eletrônicas durante a votação. Ele acreditava que isso poderia anular a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Porém Cid afirmou que não foi encontrado nenhum indício de irregularidade nas votações.


Bolsonaro 'determinou' a venda de joias

Ainda na delação premiada à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens afirmou que recebeu ordens diretas do então chefe de Estado para avaliar o valor de um relógio Rolex e obteve autorização para a venda deste e de outros itens que compunham um kit de joias sauditas.


As declarações de Cid corroboram as suspeitas da PF de que as joias foram comercializadas a mando de Bolsonaro, utilizando dinheiro em espécie para evitar rastros financeiros.


O depoimento de Cid revelou que, no início de 2022, Bolsonaro estava insatisfeito com os gastos decorrentes de uma notificação judicial, despesas relacionadas à mudança e transporte do acervo de presentes recebidos, bem como multas de trânsito por não usar capacete em motos. Diante disso, o ex-mandatário questionou Cid sobre presentes de alto valor recebidos durante seu mandato, revela reportagem do G1.


Cid, então, consultou o Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), responsável pelo acervo presidencial, para obter uma lista de relógios recebidos por Bolsonaro. Identificando o Rolex de ouro branco oferecido pela Arábia Saudita em 2019 como um item de fácil comercialização, Cid comunicou a Bolsonaro, que, segundo o ex-ajudante de ordens, deu a ordem para avaliar e vender o relógio, juntamente com os demais itens do kit de joias.


Às vésperas da assinatura do acordo de delação, Bolsonaro, em entrevista ao Estadão, afirmou que Cid tinha “autonomia” e que não daria ordens para a venda de qualquer item. A defesa de Bolsonaro, até o momento, optou por não comentar as revelações feitas por Cid.


A delação de Mauro Cid foi aceita pela Polícia Federal (PF) em 7 de setembro e homologada dois dias depois, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Junto com a homologação, Moraes determinou a liberdade provisória de Cid, que estava preso desde maio, acompanhada de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. O ministro também determinou o afastamento de Cid das funções no Exército.


Com informações da Sputnik Brasil

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