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Milei toma posse como presidente da Argentina sob gritos de 'liberdade'


O ultradireitista Javier Milei foi declarado, neste domingo (10), presidente da Argentina pelo Congresso, parte do rito institucional da passagem de governo no país vizinho mais importante do Brasil. Com o bastão e a faixa presidenciais em mãos, Javier Milei optou por fazer seu discurso aos apoiadores ao invés de se dirigir ao Congresso Nacional.


A cerimônia no Congresso Nacional começou por volta das 11h15, sem a presença de Milei, e foi conduzida pela presidente do Senado, Cristina Kirchner. O novo mandatário foi declarado presidente do país às 11h20 da manhã.


Por volta das 11h45, Milei chegou ao local após ter desfilado em carro por diversas ruas da capital argentina, sendo saudado por eleitores e acompanhado de sua irmã, Karina Milei.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado para a cerimônia, mas acabou enviando o chanceler Mauro Vieira para representá-lo.


Outros presidentes confirmaram presença, entre eles estão os do Paraguai, Uruguai e Equador, todos de direita..


Da Europa, confirmaram presença na posse outros chefes de Estado ultradireitistas, como o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, além do ex-presidente Jair Bolsonaro.


"Hoje começa uma nova era na Argentina. Hoje damos por terminada uma longa e triste história de decadência e damos início a historia da reconstrução do nosso pais", disse Milei no início de seu discurso à nação.


Criticando duramente o kirchnerismo em um discurso inflamado, Milei lembrou que recebe um país com uma situação econômica muito difícil e um déficit aproximado de 17% do produto interno bruto (PIB), além de uma "herança de hiperinflação" que prejudica a população.


Em uma longa lista de cifras, entre dívidas e déficits, o novo presidente argentino discorreu sobre o tamanho do desafio que ele tem pela frente e colocou na conta dos últimos governos a justificativa pela situação atual de desvalorização cambial e pobreza, anunciando um duro pacote de ajuste financeiro que não deve livrar o país da inflação.


"Portanto, depois de semelhante situação não podem restar dúvidas de que a única possibilidade seja um ajuste, um ajuste organizado que incida sob o Estado e não sob o setor privado. Sabemos que será duro", disse Javier Milei.


De acordo com o presidente, sua gestão vai usar todos os recursos estatais ao seu alcance para resolver os problemas que o país apresenta — prometendo não perseguir a classe política — e deve enfrentar todos os desafios com a certeza de que o povo argentino tem a resiliência para passar por eles. Pedindo por bênçãos para o povo argentino, Javier Milei terminou exclamando três vezes: "Viva a liberdade, caramba!"


Com informações da Agência Sputnik e Agência Brasil

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