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Moraes nega soltura dos generais Braga Netto e Mário Fernandes


O general Braga Netto foi candidato a vice na chapa presidencial de Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)
O general Braga Netto foi candidato a vice na chapa presidencial de Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (26) manter a prisão preventiva dos generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes, investigados no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no país contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no final de 2022.


Para Moraes, os motivos que levaram os generais à cadeia persistem e, por isto, negou pedido das defesas dos militares para substituir a prisão por medidas diversas. A decisão relativa a Braga Netto é da véspera do Natal e a de Fernandes, desta quinta-feira (26).


Os advogados também alegaram que as acusações de que Braga Netto participou da trama golpista durante o governo de Jair Bolsonaro tratam de fatos passados e não há contemporaneidade para justificar a prisão preventiva.


A decisão do ministro foi tomada após parecer do procurador-geral da República (PGR) Paulo Gonet pela manutenção das prisões.


No dia 14 deste mês, Braga Netto foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe, que tramita na Corte.


Segundo as investigações da Polícia Federal, o general da reserva e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022 estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.


A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.


Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.


De acordo com as investigações, Mário Fernandes afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu aval para um plano golpista até 31 de dezembro de 2022.


Em um áudio enviado a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Fernandes conta que o ex-presidente teria dito a ele que a "ação" poderia ocorrer até o último dia do mandato.


Durante o governo Bolsonaro, o general ocupou o cargo de secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República e foi responsável, segundo a PF, pela elaboração do arquivo de word intitulado "Punhal Verde e Amarelo", com planejamento "voltado ao sequestro ou homicídio" do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.


No pedido feito ao Supremo, a defesa de Mário Fernandes disse que o plano golpista "Punhal verde e amarelo” não foi apresentado a "absolutamente ninguém". Segundo a defesa, a PF apontou que "tratava-se de operação para execução de um suposto plano".

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