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Crivella era protagonista no esquema de corrupção, diz MP-RJ


Marcelo Crivella e Rafael Alves tinham protagonismo no esquema de corrupção, segundo o MP-RJ (Reprodução)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirmou na sexta-feira (11) que a investigação contra o prefeito Marcelo Crivella confirma seu protagonismo em "gigantesco esquema de corrupção".

"Elementos de prova obtidos a partir das buscas e apreensões deferidas por este juízo confirmam as suspeitas iniciais e revelam efetiva participação e o protagonismo de Marcelo Crivella no gigantesco esquema de corrupção, peculato, fraude e lavagem de dinheiro no município do Rio de Janeiro", afirmou o Ministério Público.

De acordo com as investigações, evidencias mostram o nível de interferência do empresário Rafael Alves na gestão do prefeito do Rio, como na escolha de "empresas para prestar diversos setores da administração e pessoas para ocupar cargos-chave".

Mesmo sem ocupar nenhum cargo na Prefeitura, Rafael tinha voz ativa dentro do governo municipal a ponto de exigir a anulação de atos administrativos, como se o prefeito fosse seu subordinado. Segundo a decisão da Justiça, o empresário tratou a campanha eleitoral de Crivella como uma banca de negócios visando retorno financeiro. Ele é conhecido na administração municipal do Rio como "Trump", uma referência ao poder que detém na Prefeitura.

Numa troca de mensagens, Rafael afirmou: “Não quero cargo nem status, quero retorno do que está sendo investido”.

Em seu despacho, a desembargadora Rosa Helena classificou como "assustadora" a subserviência de Crivella a Rafael Alves, que era tido também como "dono da Riotur" - a empresa de turismo municipal do Rio, responsável pela organização do carnaval e do reveillon da cidade, entre outros. Seu irmão, Marcelo Alves, era o presidente - ele foi exonerado em março após a deflagração da primeira fase da operação.

Na última quinta-feira (11), a Polícia Civil e o Ministério Público cumpriram 22 mandados de busca e apreensão para investigar suposto esquema de pagamentos de propina para a liberação de pagamentos da prefeitura.

Foram realizados mandados de busca e apreensão na residência de Marcelo Crivella, na a sede da prefeitura e no Palácio da Cidade, onde Crivella despacha.

Quatro pessoas foram presas, além do secretário de Educação do estado, Pedro Fernandes - em regime domiciliar porque apresentou atestado positivo de Covid-19 - e da ex-deputada Cristiane Fernandes, que não foi encontrada pela Polícia e se apresentou na sede da Secretaria de Polícia Civil do Rio - ela está presa preventivamente.

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