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MPRJ e PF deflagram ação contra milícia no Rio


(Foto: Divulgação/Polícia Federal)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Assessoria de Atribuição Originária Criminal (AAOCRIM/MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CASI/MPRJ), e a Polícia Federal deflagraram, na manhã desta segunda-feira (18/12), a operação Batismo com objetivo de apurar a participação e a articulação política desempenhada de deputada estadual Lucinha (PSD) do Rio de Janeiro, em conjunto com sua assessora, em benefício de milícia privada, com atuação na Zona Oeste do Rio.


A ação é um desdobramento da operação Dinstia, deflagrada pela PF/RJ em agosto de 2022 - com o objetivo de desarticular organização criminosa formada por milicianos com atuação na Zona Oeste do Rio.


A operação conta com cerca de 40 policiais federais cumprem oito mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ/RJ), nos bairros de Campo de Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, todos na Zona Oeste, bem como em gabinete na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ. Além dos mandados, a justiça determinou o afastamento imediato das funções legislativas, proibição de manter contatos com determinados agentes públicos e políticos, bem como proibição de frequentar a casa legislativa.


As investigações apontam a participação ativa de uma deputada estadual e de sua assessora na organização criminosa, especialmente na articulação política junto aos órgãos públicos visando atender os interesses do grupo miliciano, investigado por organização criminosa, tráfico de armas de fogo e munições, homicídios, além de extorsão e corrupção.


A cautelar foi subscrita pelo procurador-geral de Justiça. O trabalho foi desenvolvido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Procuradoria Geral de Justiça, em conjunto com o Grupo de Investigações Sensíveis da PF (GISE/RJ) e pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ).


O nome da operação está associado à alcunha “Madrinha”, maneira como lideranças do grupo criminoso autointitulam a parlamentar.


Fonte: MPRJ

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