MPRJ e Polícia Civil realizam ação contra estelionatários
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial do Núcleo Nova Iguaçu, realiza nesta sexta-feira (21/6), em conjunto com a 52ª Delegacia de Polícia (Nova Iguaçu) e com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar, a operação Pseudônimo, para cumprir cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra sete integrantes de uma organização criminosa liderada por um policial militar, denunciados por estelionato.
Os cinco alvos foram presos nas primeiras horas desta manhã. Os mandados, que estão sendo cumpridos em Nilópolis, São João de Meriti e Mesquita, foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu.
De acordo com a denúncia, o grupo, liderado pelo policial militar Gustavo de Oliveira Piau, aplicou o golpe do “empréstimo consignado” em pelo menos 17 pessoas, a maioria delas, idosas, e no decorrer de um ano, angariou ilicitamente cerca de R$ 640 mil, valendo-se de vários escritórios nos municípios de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis.
O golpe consistia em ligar para pessoas idosas afirmando que ela teria direito ao recebimento de um "resíduo de tempo de contribuição". Atraída até o escritório do grupo, a vítima assinava contrato de prestação de serviços de advocacia e os denunciados tiravam fotografias dela sob o pretexto de serem necessárias para o procedimento para retirada do "resíduo", porém, em verdade, os autores estavam celebrando empréstimos por meio eletrônico e utilizando a biometria facial da vítima para contratação.
Depositado o dinheiro, a vítima, em erro, transferia os valores para contas de integrantes da organização criminosa, que rapidamente realizavam sucessivas transferências para outros membros do grupo criminoso. No caso da denúncia, a vítima foi lesada em R$ 20 mil
Além de Gustavo de Oliveira Piau, foram denunciados João Vitor Romão de Oliveira Piau, Kate Suelen Lemos de Assis, Cristiane Silva de Brito e Tamires da Silva Pinho, Marcus Vinícius Oliveira de Abreu e Samuel da Cruz Atanazio, tendo a Justiça decretado a prisão dos cinco primeiros.
A operação Pseudônimo recebeu este nome em alusão à prática dos denunciados de utilizarem nomes falsos no contato com as vítimas.
Fonte: MPRJ
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