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MST vence prêmio internacional por ações contra a fome

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) recebeu, na manhã desta sexta-feira (22/10), o prêmio Esther Busser Memorial Prize, promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A premiação contempla a atuação do movimento na garantia de condições dignas de vida e de trabalho para a população brasileira.

Produção de alimentos orgânicos do MST / Foto: Reprodução Twitter

O Prêmio é uma homenagem a Esther Busser, defensora incansável dos direitos dos trabalhadores. Ela atuou como pesquisadora e diretora adjunta da Confederação Sindical Internacional (ITUC, na sigla em inglês) por uma década e faleceu em 2019, após uma dura batalha contra o câncer.


Fundado em 1984, no contexto da redemocratização do Brasil, o MST possui cerca de 350 mil famílias assentadas em 24 estados. O movimento promove a reforma agrária no país, por meio da ocupação de terras ociosas, latifúndios improdutivos e fazendas que promovem trabalho escravo. O MST aposta ainda na soberania alimentar, na produção de comida sem veneno e no respeito ao meio ambiente, por meio da agroecologia.


Durante a pandemia de covid-19, o MST doou mais de 5 mil toneladas de alimentos para populações vulneráveis. Com o Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”, o movimento já plantou mais de 1 milhão de árvores em todo país.


A OIT, idealizadora do prêmio, é uma agência multilateral da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem com foco a regulação do trabalho, a partir do cumprimento de convenções e recomendações internacionais.


Ao todo cinco organizações apresentaram trabalhos desenvolvidos em países como Argentina, Índia e Mali. Representando o MST, Ayala Ferreira, da Direção Nacional do Movimento, pelo Setor de Direitos Humanos e integrante do MST no estado do Pará, destacou a importância do reconhecimento pelo trabalho em defesa da classe trabalhadora do campo e cidade.


Ayala falou sobre as reflexões que o Movimento traz ao se colocar como alternativa e esperança diante do estado de fome no país.


"Somos um movimento que completou 37 anos de existência, construído e moldado a muitas mãos de trabalhadores e trabalhadoras rurais que compreenderam a missão histórica de lutar pela democratização da terra; pela efetivação da reforma agrária e dos direitos humanos; e no combate as desigualdades sociais e a concentração de renda e fundiária no Brasil. Logramos mobilizar cerca de 430 mil famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais que vivem nos assentamentos e acampamentos em todo o país. É destas comunidades de resistência que o projeto de Reforma Agrária Popular do MST se faz: na produção agroecológica de alimentos diversos e saudáveis; na construção de escolas do campo e oferta de educação pública para crianças, jovens e adultos; no cuidado do meio ambiente plantando arvores; na oferta de saúde popular, moradia digna e na vivencia de relações humanas baseadas na cooperação e na solidariedade", enfatizou.


*Com informações do MST



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