Mudança no MP-RJ: corra que o bolsonarismo vem aí
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Mudança no MP-RJ: corra que o bolsonarismo vem aí


(Fotos Públicas)

Corra que o bolsonarismo vem aí. O processo da escolha do próximo chefe do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MP-RJ), que acontece no fim do ano, já mexe até com o andamento do inquérito das "rachadinhas" que envolve Flávio Bolsonaro. Prevista para ser apresentada no final deste mês, a denúncia contra o filho 01 do presidente da República, pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, deve ser antecipada a fim de evitar que o caso se misture ao processo eleitoral, conforme noticiou O Globo.

Além do caso que envolve diretamente Flávio Bolsonaro e também Fabrício Queiroz, há outro ainda muito sensível ao clã Bolsonaro sendo investigado pelo MP-RJ: o assassinato da vereadora Marielle Franco. Outro caso rumoroso é o da deputada federal Flordelis, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.

Com o afastamento do governador Wilson Witzel (PSC), adversário político de Bolsonaro, as considerações sobre o interesse do governo federal na eleição do próximo procurador-geral do MP-RJ aumentaram.

O próprio Witzel ajudou a aumentar os decibéis, ao relacionar a decisão de seu afastamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a pressões do clã Bolsonaro para permitir que a escolha do próximo procurador-geral seja feita pelo governador interino, Cláudio Castro, que vem se alinhando com Brasília.

No mesmo dia em que Witzel foi afastado, Castro se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro e ainda recebeu uma ligação do senador Flávio Bolsonaro, oferecendo apoio para conseguir a renovação do Regime de Recuperação Fiscal do Rio de Janeiro, que o governador interino logo fez questão de publicar em seu Twitter, agradecendo.

Segundo publicou O Globo, o clima no MP-RJ é de expectativa e ansiedade em relação à eleição interna, em dezembro. Quatro pré-candidatos já se mostraram interessados em concorrer: os procuradores Leila Machado Costa e Marcelo Rocha Monteiro, e os promotores Virgílio Stavridis e Luciano Mattos.

As especulações sobre quem seria o candidato bolsonarista ungido pelo governador interino giram em torno do procurador Marcelo Rocha, o mais alinhado com as ideias do clã. Na campanha presidencial de 2018, ele chegou a frequentar passeatas e, em suas redes sociais, aparece em fotos com a camisa do então candidato Jair Bolsonaro. Rocha nega ser amigo da família. No entanto, Rogéria Bolsonaro - mãe de Flávio (senador), Eduardo (deputado federal) e Carlos Bolsonaro (vereador) - é sua amiga no Facebook.

Em sua conta no Facebook, em 1º de setembro, Marcelo Rocha criticou a campanha do Tribunal Superior Eleitoral contra as fakenews e seu "garoto propaganda". "Dinheiro público bem empregado é isso aí", escreveu o procurador. Algum tempo depois, ele replicou um post de Leandro Huschel, conhecido negacionista, que diz: "O sujeito que criou a fakenews de 1 milhão de mortos ou mais pelo vírus chinês no Brasil foi contratado pelo TSE para fazer campanhas de combate às fakenews". E comentou: "Vai, Brasil!!!".

Rocha lançou recentemente, com mais sete autores, o livro “O Inquérito do Fim do Mundo”, sobre o inquérito das fakenews que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

O "sujeito" e "garoto propaganda", em questão, contratado pelo TSE para a campanha com a mensagem “se for fakenews, não transmita” é o doutor em microbiologia e biólogo Átila Iamarino, divulgador científico e youtuber, que tem atuado contra notícias falsas durante a pandemia do coronavírus. Iamarino já esclareceu algumas vezes que a projeção de "1 milhão" foi feita em março pelo Imperial College de Londres sem levar em consideração as medidas de contenção contra a Covid-19 adotadas posteriormente. Iamarino afirma que não cobrou cachê para participar da campanha.





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