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Médico Marcelo Queiroga é o 4º ministro da Saúde na pandemia


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O médico Marcelo Queiroga, quarto ministro da Saúde na pandemia (Geraldo Magela/Agência Senado)

Depois da recusa da médica Ludhmila Hajjar de aceitar o cargo, o presidente Jair Bolsonaro escolheu o médico Marcelo Queiroga para substituir o general Eduardo Pazuello como ministro da Saúde. Queiroga é o quarto ministro na pandemia. Após a confirmação, comunicada diretamente aos seus seguidores na porta do Palácio da Alvorada, com transmissão pela internet, Bolsonaro disse que "agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus".

"Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente. Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje", disse Bolsonaro.

Segundo o presidente, "a parte de gestão foi muito bem feita por ele [Pazuello] e agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus".

Segundo o presidente, a nomeação de Queiroga, com quem se reuniu na tarde desta segunda, será publicada na edição desta terça-feira do "Diário Oficial da União".

Antes de Queiroga, Bolsonaro conversou com a médica Ludhmila Hajjar, que recusou o convite porque, segundo ela, não houve "convergência técnica", já que ela é a favor de que o governo tome medidas mais duras de restrições sociais para enfrentamento da pandemia articuladamente com estados e municípios.

O médico Marcelo Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia e seu nome foi levado ao presidente pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), com apoio dos partidos do Centrão, grupo político do "toma lá, dá cá", que agora faz parte da base do governo Bolsonaro.

Na tarde desta segunda-feira, o ainda ministro Eduardo Pazuello concedeu entrevista coletiva e afirmou que permaneceria no cargo enquanto Bolsonaro buscasse encontrar um substituto. "É continuidade, não há rompimento", disse o general, que ocupou o cargo por seis meses e marcou sua gestão com a crise do oxigênio em Manaus e o tratamento precoce de pacientes de Covid-19 com hidroxicloroquina, medicamento rejeitado pelas organizações de saúde para esse fim - considerada uma imposição de Bolsonaro à Pasta.

O general ficou marcado também pela frase "Um manda, o outro obedece", depois de ser desautorizado publicamente, por Bolsonaro, a assinar um contrato com o Instituto Butantan relacionado à compra de vacina CoronaVac, então rejeitada pelo presidente por questões políticas e ideológicas.

 
 
 

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