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Nota de general tenta frear 'animosidade entre os poderes'


Ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva Luiz Eduardo Ramos (Foto: Antonio Cruz/A. Brasil)

No domingo (24), o Ministério da Defesa divulgou uma nota em resposta a uma fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que afirmou que os militares tentam "desacreditar" as eleições. Segundo a pasta, afirmar, sem provas, que as Forças Armadas estão sendo orientadas a atacar o processo eleitoral é "irresponsável".

Nesta segunda-feira (25), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva Luiz Eduardo Ramos, compartilhou a posição da Defesa junto à seguinte mensagem: "defender a soberania nacional é dever das Forças Armadas. Eleições democráticas e transparentes fazem de nós um País soberano, por isso, nossas FA estarão sempre vigilantes pelo bem do nosso povo".

Ao contrário do faz o presidente Jair Bolsonaro (PL), que, sem apresentar provas, coloca frequentemente suspeitas sobre a lisura das eleições, a reação dos generais teria a ver apenas com o objetivo de defender as Forças Armadas.

Citado pela colunista Bela Megale, do Globo, o ministro Ramos disse a aliados que não consultou Bolsonaro antes de publicar uma resposta a Barroso. O ministro teria conversado com juristas e integrantes de cortes superiores sobre o tema e avaliado que era o caso de se pronunciar, mas sem ofensas a ninguém. Ramos, segundo a colunista, tem repetido a diferentes interlocutores que declarações como a que foi dada por Barroso "reforçam a animosidade entre os poderes".

Durante um seminário promovido por uma universidade alemã, Barroso também avaliou que, até o momento, "o profissionalismo e respeito à Constituição" têm prevalecido.

"Até agora, o profissionalismo e o respeito à constituição têm prevalecido, mas não deve passar despercebido que militares admirados e respeitadores da Constituição foram afastados. O general Santos Cruz, um herói brasileiro que combateu no congo, o general Mainard Santa Rosa, um homem de maior integridade e o próprio general Fernando Azevedo. Não é comum isso, nunca tinha acontecido isso dessa forma", disse Barroso.

Na nota assinada pelo ministro Paulo Sérgio Nogueira, o Ministério da Defesa disse que “afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas instituições nacionais permanentes do estado brasileiro".

O documento diz ainda que as Forças Armadas apresentaram propostas para "aprimorar a segurança e a transparência do sistema eleitoral".

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