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O que há por trás do limite de leitura no Twitter

Depois de limitar, neste sábado (1/7), o número de tuítes que um usuário pode ler diariamente no Twitter, o bilionário Elon Musk ampliou, mais uma vez, nesta manhã, o número permitido de visualizações. Agora, são 10 mil tweets por dia para usuários verificados, mil tweets por dia para não verificados e 500 tweets por dia para novos usuários não verificados.

Pixabay

Ainda no sábado, o magnata havia declarado que as contas verificadas estavam limitadas à leitura de 6 mil postagens diárias, contas não verificadas para 600 postagens por dia e novas contas não verificadas para 300 diariamente. Mais tarde, ele passou o valor para 8 mil aos verificados, 800 para os não verificados e 400 para as novas contas não verificadas. Por fim, Musk encerrou na casa dos 10 mil para contas verificadas, na manhã deste domingo (2/7). Quando esse número é atingido, a rede social emite um aviso: "taxa de limite excedida".


As mudanças de Musk e a instabilidade na plataforma nos últimos dias deixaram os internautas indignados. Muito deles publicaram críticas nas redes sociais, inclusive no próprio Twitter, onde a tag relativa ao assunto ficou no topo da lista. Com a reação negativa, ele recuou e aumentou em algumas centenas o número de posts autorizados, embora mantendo um limite diário.


A grande questão, porém, está por trás do motivo da mudança. De acordo com o próprio Musk, a decisão foi tomada temporariamente para “lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”. Mas algumas informações foram ocultadas. Sua administração atrasou a renovação de contrato com o Google Cloud, que armazena as informações e garante o funcionamento dos servidores do Twitter. O contrato venceu no último dia 30 de junho e enquanto não é formalizado, podem ocorrer problemas que levam à imposição do limite de tuítes.


A medida de Musk também pode servir para induzir a aquisição da versão premium paga na rede social, que tem sido um fracasso desde o lançamento.


O bilionário pode, ainda, estar tentando proteger o Twitter contra o data scraping de inteligências artificiais, ocultando informações para não alimentar seus concorrentes diretos pela primazia da IA: o ChatGPT e o Bard, da Google.


Segundo informações que circulam na imprensa internacional, o Twitter deve regressar, em breve, ao contrato com o Google Cloud e retirar o limite diário de visualização das postagens. Enquanto isso, a Bluesky, rede social do fundador original do Twitter, Jack Dorsey, atrai cada vez mais novos perfis e se consolida como a grande concorrente do passarinho azul.

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