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Pacientes em hospital do Rio morrem por falta de remédios


Hospital municipal Ronaldo Gazolla, atualmente, exclusivo para pacientes com Covid-19 (Divulgação/Prefeitura do Rio)

Funcionários do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, que é considerado referência para tratamento da COVID-19 no município do Rio, afirmaram que pessoas morreram na UTI no último domingo (3) por falta de medicamentos.

A denúncia feita por médicos que realizaram plantão no último domingo (3) levou a Defensoria Pública e prefeitura a abrirem uma investigação.

"Faltaram medicamentos como Midazolam, Nora [noradrenalina], Fentanil. E, por conta disso, pacientes foram a óbito", disse um enfermeiro do hospital, citado pela reportagem do Jornal Nacional.

"Não está tendo medicação. Midazolam, Fentanil, né. E aí a gente tem que ficar se virando, tem que ficar falando, tem que ficar pedindo", declarou outra enfermeira.

A morte de seis pessoas por falta destes medicamentos foi confirmada por quatro funcionários e um dos diretores do hospital que não quiseram se identificar à reportagem.

Já o membro do gabinete de crise da prefeitura, Alexandre Campos, disse que medicamentos do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla foram retirados para serem levados para o hospital de campanha da prefeitura no Riocentro, que foi inaugurado na sexta-feira (1º).

"Não faltou medicamento dentro do Hospital Ronaldo Gazolla, havia opções, como há hoje. Os estoques de medicamentos estão todos muito restritos e nós estamos fazendo sindicâncias que irão apurar exatamente as condições em que isso ocorreu. Se isso ocorreu. Assim que as sindicâncias concluírem algo, as responsabilidades vão ser tomadas", declarou Alexandre Campos.

Falta no Cardoso Fontes

Segundo reportagem do jornal O Globo, há falta de medicamentos também no Hospital federal Cardoso Fontes. A direção do hospital comunicou o problema ao Núcleo de Gestão dos Hospitais Federais do Rio no último dia 22 de abril, e também sobre a falta de EPI e a elevada quantidade de profissionais infectados. O problema persiste até hoje, segundo uma funcionária do hospital, que pediu para não ser identificada. A funcionária, entretanto, disse que sobre os remédios em falta o hospital vem buscando soluções alternativas, que, por enquanto, são suficientes, segundo o Globo.

Com Sputnik

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