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Papa diz que o que acontece entre Israel e Hamas não é guerra, é terrorismo


(Foto: Vatican News)

O papa Francisco disse nesta quarta-feira (22) que o que está acontecendo entre Israel e o Hamas não é uma guerra, mas "terrorismo". Francisco reuniu-se separadamente com familiares de reféns israelenses detidos em Gaza e com palestinos que vivem sob bombardeios no enclave. Depois destes encontros “de carácter exclusivamente humanitário”, o papa expressou a sua angústia pela situação, afirmando que ambas as partes “sofrem muito”, noticia o Vatican News.


O pontífice reuniu-se primeiro com doze membros da delegação israelense na sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. Posteriormente, encontrou-se com a delegação palestina, composta por dez pessoas que têm familiares em Gaza, numa sala da Sala Paulo VI.


"Eles sofrem muito. Ouvi como ambos sofrem", disse Francisco mais tarde na sua audiência geral, dirigindo-se aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, acrescentando que o que está a acontecer entre Israel e o Hamas não é uma guerra, mas "terrorismo". "


Neste contexto, pediu “rezar pela paz”. Para que Deus “nos ajude a resolver os problemas e a não nos deixarmos levar por paixões que acabam matando a todos”, disse. “Rezemos pelo povo palestino, rezemos pelo povo israelense, para que a paz chegue”, concluiu.


Polêmica

Por outro lado, a reunião gerou uma disputa sobre se o Papa Francisco usou a palavra “genocídio” para descrever os acontecimentos em Gaza.


"Quando partilhámos as histórias das famílias que foram mortas [em Gaza], [o pontífice] mencionou 'Eu vejo o genocídio'", disse Shireen Awwad Hilal, professora numa universidade palestina, citada pela Reuters. “Ficou muito claro, a palavra genocídio não veio de nós, veio da sua santidade, o Papa Francisco”, reiterou.


Por seu lado, uma declaração do porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, negou esta afirmação. “Não tenho conhecimento de que ele [Francisco] tenha usado essa palavra. Usou termos que expressou durante a audiência geral e palavras que, em todo o caso, representam a terrível situação que vive em Gaza”, disse Bruni, citado pelo meio de comunicação.


De acordo com as últimas estimativas, mais de 14.100 pessoas morreram – incluindo cerca de 5.840 crianças e 3.920 mulheres – em ataques lançados pelas Forças de Defesa de Israel contra a Faixa de Gaza desde 7 de Outubro.


Com informações da Agência RT

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