Pazuello tenta manobra para não ir como testemunha à CPI

Senadores da CPI da Covid estão em alerta com uma possível manobra do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, para não comparecer ao depoimento como testemunha na comissão. Ele é um dos principais alvos da CPI, sobretudo pelo uso desenfreado de cloroquina e possíveis omissões e negligências na crise que levou ao colapso a rede pública de saúde do Amazonas.
De acordo com informações do portal G1, a defesa de Pazuello tentará um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ir à CPI como investigado. Dessa forma, ele poderá se calar diante das perguntas.
Se for como testemunha, conforme a convocação feita pelos senadores, o ex-ministro é obrigado a dizer a verdade e não pode deixar de responder aos questionamentos.
Para conseguir mudar sua condição na comissão, Pazuello poderia alegar ao STF que é investigado em processo que tramita na 1ª instância da Justiça, disse ao G1 o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Para Randolfe, porém, o pedido ao STF tem pouca chance de prosperar.
O depoimento do ex-ministro na CPI, que deveria ter ocorrido na última quarta-feira (5), foi remarcado para o dia 19 de maio. Pazuello pediu o adiamento por, segundo ele, ter tido contato, no final de semana anterior, com pessoas que testaram positivo para a Covid-19.
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