Pesquisa Ipespe: Lula é mais honesto do que Bolsonaro

A pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (3) aponta que o traço da honestidade é mais presente no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que no presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a pesquisa feita com mil pessoas pelo telefone, 35% consideram a honestidade mais presente em Lula, contra 30% em Bolsonaro, 11% em Ciro Gomes (PDT) e 6% em Simone Tebet (MDB).
Além da honestidade, Lula também ganha de Bolsonaro em outras características: preocupação com as pessoas, competência, inteligência, equilíbrio, ideias novas e experiência. O presidente só supera o petista em pulso firme, quesito em que recebeu 36% das citações contra 33% do rival. O pré-candidato pedetista Ciro Gomes ficou em terceiro em todos os quesitos.
O levantamento também quis saber do eleitor qual caraterística ele considera "muito importante" em um candidato a presidente da República. Pela ordem, ficou assim: honestidade (81%); preocupação com as pessoas (77%); competência (72%); inteligência (66%); equilíbrio (65%); pulso firme (60%); experiência (59%); e ideias novas e modernas (59%).
Distância de nove pontos percentuais
A quatro meses da eleição, a pesquisa mostra também uma estabilidade de nove pontos percentuais de vantagem de Lula (45%) sobre Bolsonaro (34%) nas intenções de voto para o primeiro turno. Ciro Gomes teve uma pequena oscilação, de 8% no levantamento anterior para 9%. Simone Tebet (MDB) manteve os 3%, enquanto André Janones (Avante), Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (Pros) têm 1%. Leonardo Péricles (UP) e Luciano Bivar (União Brasil) não alcançaram 1%. Felipe D'Avila (Novo), José Maria Eymael (DC) e Sofia Manzano (PCB) não foram citados por nenhum entrevistado.
Na simulação de segundo turno, permanece a diferença de 18 pontos percentuais entre Lula (53%) e Bolsonaro (35%) - índice igual ao registrado na pesquisa da semana passada.
Na avaliação do governo Bolsonaro, 50% dos entrevistados consideraram ruim ou péssimo, 31%, ótimo ou bom e 18%, regular. Em relação à aprovação do governo, a maioria (60%) desaprova, e 35% disseram aprovar. Não sabe ou não responderam 5%.
A pesquisa encomendada pela XP Investimentos foi realizada na terça-feira (30) e na quarta-feira (1º) e ouviu mil pessoas pelo telefone. A margem de erro é de 3,2 %. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-02893/2022.