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Pesquisa Quaest: percepção negativa sobre economia diminuiu


(Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)
(Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

A desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para cima, chegando a 57% dos eleitores brasileiros, segundo resultados da pesquisa Quaest divulgados nesta quarta-feira (4), marcando o pior índice desde o início do mandato. Apesar disso, percepção negativa sobre a economia diminuiu em oito pontos percentuais.


A nova pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada pelo G1, mostra que a aprovação do governo Lula caiu de 48% para 40%, o menor índice desde o início do mandato, enquanto a desaprovação subiu de 56% para 57%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.


No recorte por região, no Nordeste, o presidente voltou a ser mais aprovado do que desaprovado (54% a 44%), enquanto no Sudeste os índices são os piores da gestão: 64% desaprovam e apenas 32% aprovam. No Sul, a desaprovação é de 62%, e no Centro-Oeste e Norte, 55%.


Entre os gêneros, a desaprovação é maior entre mulheres (54%) do que entre homens (59%), com as taxas de aprovação em 42% e 39%, respectivamente. Já entre os grupos raciais, a desaprovação é mais alta entre pardos (56%) e brancos (62%). Pretos, por outro lado, voltaram a aprovar mais o governo (52%) do que desaprovar (46%).


Na análise por faixa etária, os jovens de 16 a 34 anos desaprovam majoritariamente o governo (60%), embora a aprovação tenha subido para 37%. Entre os de 35 a 59 anos, a desaprovação é de 59%, e entre os idosos (60+), há empate técnico: 52% aprovam e 45% desaprovam.


A escolaridade também influencia a percepção sobre o governo. Entre os que têm até o ensino fundamental, há empate técnico (50% aprovam e 47% desaprovam). Já entre os com ensino médio, a desaprovação é de 61%, e entre os com ensino superior, chega a 64%.


A renda familiar mostra um cenário dividido. Entre os que ganham até dois salários mínimos, há empate técnico (50% aprovam e 49% desaprovam). Entre os que ganham de 2 a 5 salários, a desaprovação caiu para 56%, e entre os que ganham mais de 5 salários, 61% desaprovam.


No recorte religioso, pela primeira vez os católicos passaram a desaprovar mais o governo (53%) do que aprovar (45%). Entre os evangélicos, a desaprovação segue alta, com 66%, enquanto apenas 30% aprovam. Já entre os beneficiários do Bolsa Família, a aprovação é maior (51%) do que a desaprovação (44%).


A avaliação geral do governo mostra estabilidade: 26% consideram a gestão positiva, 43% negativa e 28% regular. Em comparação com os dois primeiros mandatos de Lula, 56% acham o atual governo pior. Em relação ao governo Bolsonaro, 44% consideram o atual pior, 40% melhor e 13% igual.


A pesquisa também revela que a percepção negativa sobre a economia diminuiu: caiu de 56% para 48% o número de brasileiros que acreditam que a situação econômica piorou. Apesar disso, a maioria ainda sente perda no poder de compra. Em relação a temas específicos, 31% dos entrevistados atribuem ao governo Lula a responsabilidade pelo escândalo de desvio de recursos do INSS, e metade dos entrevistados considera um erro a manutenção do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a compra de dólares.


Por fim, a percepção sobre a direção do país piorou: 61% acham que o Brasil está indo na direção errada, contra 32% que acreditam estar no caminho certo. Esses dados refletem os desafios enfrentados pelo governo Lula em manter apoio popular em meio a um cenário político e econômico complexo.


O levantamento foi realizado entre 29 de maio e 1º de junho, com 2.004 entrevistados em todo o país, e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.


Com a Sputnik Brasil

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