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PF apreende Ferrari e carro de Fórmula 1 em esquema de fraudes no INSS


Um carro de Fórmula 1 foi apreendido na operação da PF (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Um carro de Fórmula 1 foi apreendido na operação da PF (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (12) uma megaoperação para aprofundar as investigações acerca das fraudes em mensalidades associativas de aposentados e pensionistas do INSS. Durante as buscas, os policiais apreenderam uma Ferrari, um carro de Fórmula 1 (réplica de uma McLaren), motocicletas, obras de arte, relógios de luxo e dinheiro vivo em endereços de Brasília e São Paulo. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Suspeito de liderar o esquema bilionário de fraudes, o  empresário Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, foi detido em sua residência, em Brasília (DF). Um novo mandado de busca e apreensão foi executado na casa de um dos filhos de Antunes, Romeu Carvalho Antunes – em cuja residência, a PF apreendeu, em maio, uma BMW e documentos.


Os agentes prenderam também o empresário Maurício Camisotti, apontado também como uma das figuras-chave no esquema bilionário de desvio de recursos de aposentadorias e pensões de milhões de pessoas. Outro alvo da ação é o advogado Nelson Wilians, dono de um dos mais caros escritórios de advocacia do país e que se tornou conhecido por ostentar, em suas redes sociais, uma vida de luxo.


De acordo com a PF, Antunes atuava como lobista e facilitador do esquema, chegando a transferir R$ 9,3 milhões para pessoas ligadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024. Já Camisotti seria sócio oculto de uma associação usada para desviar valores de aposentados e pensionistas.

A Ferrari apreendida na operação da PF (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
A Ferrari apreendida na operação da PF (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Segundo as investigações, as fraudes funcionavam por meio da criação de entidades de fachada, geralmente em nome de idosos ou pessoas de baixa renda. Essas associações cadastravam beneficiários sem autorização, falsificavam assinaturas e inseriam descontos indevidos diretamente nos contracheques das vítimas.


A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) apontam que servidores do INSS recebiam propina para liberar os cadastros fraudulentos. A investigação começou em 2023 dentro da CGU, que repassou os indícios de crime à PF no ano seguinte. As fraudes em descontos associativos teriam começado em 2019.


Após o início da Operação Cambota, o senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que o Congresso Nacional instaurou para apurar as cobranças ilegais de mensalidades associativas, disse que a prisão “dos dois principais envolvidos no esquema de fraudes no INSS” é apenas um “primeiro passo” para esclarecer os fatos e identificar e punir os envolvidos.

 
 
 
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