PF investiga invasão ao sistema de pagamentos do governo federal
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PF investiga invasão ao sistema de pagamentos do governo federal

Atualizado: 23 de abr.


A Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigam os responsáveis por uma invasão ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), sistema de pagamentos do Tesouro Nacional.


De acordo com as investigações, há indícios de que os invasores conseguiram emitir ordens bancárias e desviar recursos da União.


As autoridades estão conduzindo uma investigação minuciosa, com especialistas em segurança cibernética, para identificar os responsáveis pelo ataque ao sistema. Não foi revelado o montante supostamente desviado.


Como resposta à situação, o Tesouro Nacional implementou medidas extras de segurança para garantir a autenticação dos usuários autorizados a operar o sistema e realizar pagamentos. Em nota, o Tesouro Nacional informou que o episódio configura uma " utilização indevida de credenciais obtidas de modo irregular". E ainda destacando que "as tentativas de realizar operações na plataforma foram identificadas e não causaram prejuízos à integridade do sistema".


Segundo informações repassadas à Folha de São Paulo por fontes ligadas às investigações, o sistema de autenticação de usuários foi alvo de um ataque, permitindo que terceiros não autorizados utilizassem as credenciais de gestores habilitados para realizar transações financeiras.


Haddad descarta 'hacker'

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad descartou a possibilidade de um ataque externo na invasão ao Siafi). Segundo ele, alguém usou o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e a senha do Portal Gov.br de gestores de despesas para entrar no sistema e supostamente desviar recursos federais.


“Não foi um hacker que quebrou a segurança [do Siafi], não foi isso. Foi um problema de autenticação. É isso que a Polícia Federal está apurando e está rastreando para chegar aos responsáveis”, declarou o ministro antes de sair para reunião no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira. “O sistema está preservado. Foi uma questão de autenticação. É alguém que tinha acesso.”


O ministro disse não saber sobre valores supostamente desviados e disse ter recebido a informação assim que a imprensa começou a divulgar o caso. “Não tenho informação sobre valores. Isso estava sendo mantido em sigilo inclusive dos ministros. Estava entre o Tesouro [Nacional] e acho que a Polícia Federal. Eu soube no mesmo momento em que vocês”, disse, reiterando que não houve ataque externo de hackers ao sistema.

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