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PF indicia Bolsonaro e remete à PGR inquéritos das joias e das vacinas


A Polícia Federal (PF) decidiu indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior. O indiciamento foi concluído pela corporação e será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se apresenta ou não denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF)


O indiciamento está relacionado ao inquérito que apura a venda de joias recebidas por Jair Bolsonaro quando ocupava a Presidência da República. As investigações apontam a sua participação ativa nos atos que culminaram no transporte e comercialização dos itens de luxo nos Estados Unidos.


Durante as investigações em solo estadunidense, os investigadores brasileiros atuaram em conjunto com o FBI.


Apesar do indiciamento, a Polícia Federal não deve pedir a prisão preventiva nem do ex-presidente nem dos seus aliados e auxiliares, entre eles os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.


Mauro Cid fechou um acordo de delação premiada com a PF, sendo fundamental para as investigações.


Fraude no cartão de vacina

Em março deste ano, Bolsonaro já havia sido indiciado pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o inquérito retornou à Procuradoria-Geral da República para novas diligências.


Em maio de 2023, Mauro Cid foi preso sob suspeita de alterar os dados do cartão de vacinação contra a covid-19 dele, da esposa, da sua filha, do ex-presidente e da filha de Jair Bolsonaro, Laura Bolsonaro.


Bolsonaro e seus aliados também serão indiciados no inquérito que apura a fraude dos certificados de vacina.

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