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PF: provas desmentem Pazuello sobre oxigênio em Manaus


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General Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde (Foto: Carolina Antunes/Agência Brasil)

Apesar do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, dizer que só teve conhecimento sobre o colapso de oxigênio em Manaus, no Amazonas, no dia 10, novas provas da Polícia Federal apontam que Pazuello recebeu notificação do governo amazonense cinco dias antes.

Ao reunir novas evidências sobre a crise de oxigênio que aconteceu em Manaus em janeiro, a Polícia Federal descobriu que tanto o ex-ministro quanto o Exército da Amazônia haviam sido alertados cinco dias antes pelo governo do estado sobre o colapso e não atenderam ao pedido de socorro, de acordo com a Folha de São Paulo.

O ofício teria sido enviado a Pazuello e ao comandante militar da Amazônia, general Theophilo Oliveira, no dia 9 de janeiro e assinado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

No documento, o governador destaca a necessidade de oxigênio diante da alta de infecção pelo vírus da covid-19 e do aumento dos casos de internação, com "súbito aumento no consumo" do insumo. Além desses alertas, o ofício aponta para a "iminência de esgotamento" e para a "necessidade de resguardar a vida dos pacientes" no estado.

No dia 12 de janeiro, novo ofício teria sido enviado a Pazuello, que recebeu novamente aviso de que o consumo havia mais do que triplicado, com outro pedido do governo do estado para serem enviados geradores de oxigênio e microusinas. Não houve registro de transporte das solicitações citadas antes do colapso do dia 14.

Em depoimento na CPI da Covid, em 19 de maio, o ex-ministro afirmou que só teve conhecimento da falta de oxigênio na noite do dia 10 de janeiro, em reunião com o governador e o secretário de Saúde do Amazonas.

De acordo com a Folha de S. Paulo, a defesa de Pazuello afirmou que ele "não está se manifestando sobre o assunto". Exército, Aeronáutica e Ministério da Defesa também não responderam aos questionamentos levantados pelo jornal.

A existência de novos ofícios, com alertas e pedidos de ajuda detalhados, foi descoberta no curso das investigações da PF, em inquérito aberto por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma cópia do inquérito foi enviada à CPI da Covid.

 
 
 

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