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PF vai indiciar 1.200 bolsonaristas e levá-los para Papuda


Móveis e janelas danificadas no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Cerca de 1.200 presos que participaram dos atos de vandalismo domingo em Brasília serão indiciados pela Polícia Federal por crimes contra a democracia e por terrorismo, dentre outros. Após tomadas de depoimento, todos serão levados para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.


Após a desocupação do acampamento bolsonarista em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília na manhã desta segunda-feira, os detidos foram levados por agentes da Polícia Militar do DF e da Força Nacional de Segurança Pública para uma área da Superintendência Regional da PF, para serem identificados e ouvidos.


A PF cumpre determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para prender em flagrante os participantes do acampamento e enquadrados nos crimes da Lei Antiterrorismo, além de associação criminosa, ameaça e incitação ao crime.


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que, além das operações em andamento, foi criado um canal de denúncias para coletar informações.


A ação de desocupação ocorre um dia após a capital federal ser alvo de uma invasão de prédios dos três Poderes promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições presidenciais e pedem uma intervenção das Forças Armadas.


Em paralelo, uma perícia está sendo feita nos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso para identificar danos e possíveis ameaças, como bombas, e coletar evidências. Amostras de DNA serão coletadas para auxiliar na identificação dos autores da invasão.

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