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PF vai investigar fake news sobre ações de socorro ao RS


A Polícia Federal irá investigar a divulgação de desinformação e fake news sobre ações dos governos federal, estaduais e municipais nas enchentes do Rio Grande do Sul. As investigações deverão atingir parlamentares bolsonaristas e de extrema direita. Segundo a CNN Brasil, o pedido encaminhado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública à PF inclui menções a publicações feitas em redes sociais pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelo senador Cleitinho (Republicanos-MG) e pelo influenciador bolsonarista Pablo Marçal.


O pedido de abertura da investigação foi feito pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.


No ofício, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, destaca que há "narrativas desinformativas e criminosas" que causam impacto no aprofundamento da crise social vivida pela população gaúcha. E salienta o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, Polícia Rodoviária Federal e Ministérios.


"Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB [Força Aérea Brasileira] não teria agilidade e que o Exército e a PRF [Polícia Rodoviária Federal] estariam impedindo caminhões de auxílio. Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises", diz o ofício.


De acordo com o Ministério da Justiça, a investigação irá apurar ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas.


Em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), serão acionados órgãos competentes para ações judiciais de responsabilização dos culpados.


Maior tragédia do Rio Grande

Na maior tragédia da história do estado, mais de 1,4 milhão de pessoas foram prejudicadas pelos temporais, que chegaram a atingir a média esperada para cinco meses em algumas partes do Rio Grande do Sul. Cerca de 80% do estado foi afetado.


De acordo com a Defesa Civil, subiu para 100 o número de mortos devido às chuvas, que pode ser ainda maior, já que há 128 pessoas ainda desaparecidas. Ao menos 500 mil pessoas estão sem água e 400 mil seguem sem energia no Rio Grande do Sul.


Mais de 52 mil resgates já foram realizados com o apoio das Forças Armadas, que conta com um efetivo na região de 9,1 mil integrantes do Exército, 1,3 mil da Marinha e 1,39 mil da Aeronáutica.


Um balanço da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aponta que o nível do Rio Guaíba já começa a descer, mas em ritmo lento.


De acordo com o governo federal, a doação de donativos está centralizada através do site Brasil Participativo. Só os Correios já recepcionaram cerca de 250 toneladas de itens básicos. "Vamos atuar em parceria com a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), que faz contato direto com os municípios. Assim, poderemos atualizar todo o país sobre o que doar, o que mais precisam naquele momento", afirmou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo.

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