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Planalto monta operação para barrar CPI da propina no MEC


Jair Bolsonaro e Ciro Nogueira (Reprodução)

Liderada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, apontado pela Polícia Federal por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, força-tarefa para dificultar andamento da CPI no Senado pretende convencer senadores a retirarem o apoio antes de o requerimento para a criação do colegiado ser protocolado.

De acordo com o Globo, após o senador Randolfe Rodrigues (Rede) anunciar nessa sexta-feira (8) que conseguiu todas as assinaturas necessárias para protocolar o pedido de uma CPI – chamada "CPI da propina no MEC", o governo federal criou uma força-tarefa liderada pelo chefe da Casa Civil para barrar o andamento do pedido.

A estratégia do Palácio do Planalto é convencer senadores a retirarem o apoio antes de o requerimento para a criação do colegiado ser protocolado. O temor é que a Comissão Parlamentar de Inquérito desgaste ainda mais a imagem do governo em ano eleitoral.

Ministros e aliados do presidente Jair Bolsonaro incumbidos de evitar o novo revés ponderam que não há um "fato determinado" para justificar a abertura da CPI. Alegam, ainda, que o governo está colaborando com a Comissão da Educação e que a Polícia Federal e órgãos de controle também já investigam o caso.

Além disso, ressaltam que o ministro da Educação envolvido nas suspeitas de irregularidades, Milton Ribeiro, foi afastado do cargo.

O primeiro efeito das pressões palacianas já pode ser visto pela desistência de alguns senadores que assinaram o pedido de CPI. Rose de Freitas (MDB), que consta na lista dos senadores favoráveis à instalação da CPI, disse que seu nome foi incluído sem sua autorização.

Segundo o senador Carlos Viana (PL-MG), indicado nesta semana como líder do governo no Senado, além de Rose de Freitas, outros três senadores também retiraram suas assinaturas, mas evitou dizer quais. Um deles seria o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

Outro, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), anunciou neste sábado (9) a retirada de sua assinatura do pedido de criação da CPI, representando uma vitória para o governo Bolsonaro.

No entanto, sobre Freitas, Randolfe rebateu a acusação e exibiu documento assinado pela parlamentar em que pede a inclusão na lista.

O objetivo da CPI é investigar o suposto esquema de corrupção envolvendo dois pastores evangélicos, que agiriam criminosamente na liberação de verbas do MEC para prefeituras municipais. A facilitação do acesso dos pastores aos recursos públicos, segundo revelaram áudios do então ministro Milton Ribeiro divulgados pela Folha de S. Paulo, ocorreu a pedido de Bolsonaro.

Em audiência pública na Comissão de Educação do Senado na última terça-feira, prefeitos de três municípios confirmaram aos senadores que foram abordados pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que pediam o pagamento de propina em troca da liberação de verbas do MEC. Segundo o relato do prefeito de Luís Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), o pastor Arilton teria orientado o prefeito a pagar R$ 15 mil “para protocolar o pedido no MEC”. Além disso, após a liberação dos recursos, Arilton teria dito que o prefeito deveria lhe dar “1 quilo de ouro”.




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