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Polícia tenta identificar bolsonaristas de atos radicais em Brasília

Atualizado: 14 de dez. de 2022


Apesar da presença da tropa de choque, nenhum bolsonarista dos atos radicais foi preso (Reprodução)

Horas após manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoverem atos de vandalismo na região central de Brasília, incendiando ônibus e carros particulares, e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, a Polícia Civil do Distrito Federal segue tentando identificar os envolvidos para responsabilizá-los.


“Esses atos, praticados por grupos isolados, estão sendo apurados pela Polícia Civil do Distrito Federal, e os participantes, uma vez identificados, serão responsabilizados. A PF [Polícia Federal], por sua vez, deverá apurar os crimes relacionados aos atos que atentem contra a instituição e crimes de natureza federal”, informou a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, em nota divulgada nesta terça-feira (13).


Ao menos oito veículos, incluindo cinco ônibus, foram incendiados durante as manifestações radicais que tiveram início na noite de segunda-feira (12), depois que um grupo de bolsonaristas tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF) em protesto contra a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Acácio foi detido na tarde de segunda-feira.


Ex-candidato à prefeitura de Campinápolis (MT), ele se apresenta como uma das lideranças da Terra Indígena Parabubure e, em vídeos compartilhados pelas redes sociais, questiona o processo eleitoral e a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça, perseguição e ataques ao Estado democrático de direito.


Apesar do forte aparato policial mobilizado para conter os atos de vandalismo, ninguém foi preso em flagrante porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública, a ação da Polícia Militar se concentrou na dispersão das pessoas a fim de “reduzir danos e evitar uma escalada ainda maior dos ânimos”.


Ainda de acordo com a secretaria, o policiamento segue reforçado na área central de Brasília, sobretudo nas imediações do hotel em que Lula está hospedado. A região também é controlada por meio de câmeras de videomonitoramento.


Vídeo-manifesto: liderança Xavante diz que maioria apoia Lula

Em um vídeo-manifesto compartilhado em grupos de Whatsapp, uma liderança do território indígena Maranhão Lacerda, no Mato Grosso, fez dura manifestação contra o uso da etnia Xavante em favor de atos golpistas contra o resultado eleitoral e ainda questionou a liderança de Serere perante a etnia.


De acordo com a liderança, que não divulgou o nome, os Xavantes que estão se manifestando em Brasília, além de serem moradores da cidade, não representam a maioria da etnia, e que "isso é vergonhoso“. Ele se refere principalmente ao "Pastor Serere", que foi preso por envolvimento nos atos radicais: "Hoje é 13 de dezembro de 2022. Em nome da Terra Indígena de Maranhão Lacerda, gostaria de dizer que Pastor Serere não é líder; não é cacique geral. Não é o líder [da etnia] do Estado do Mato Grosso. Está usando o nome da etnia Xavante. Não pode fazer isso para se manifestar em nome da etnia. Alguns estão lá em Brasília... É minoria, é minoria. A maioria está apoiando o presidente [eleito] Lula. Parem com isso...".


Assista ao manifesto.


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