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Política errada levou Brasil a ser pior entre 10 maiores economias


Bar lotado em plena pandemia na Zona Sul do Rio de Janeiro (Reprodução)

Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a partir de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que a economia brasileira terá o pior desempenho econômico entre as dez maiores economias mundiais.

Isso considerando o critério da paridade de poder de compra (PPC), que reflete as diferenças de custo de vida entre os países. Em 2021, segundo o FMI, as sete maiores economias do planeta terão desempenho superior ao brasileiro, segundo publicou a Folha.

​A Sputnik Brasil conversou com Claudio Considera, economista, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e coautor do estudo. Ele disse que o fato que levou o Brasil a essa situação foi dez anos de uma política errada executada pelos governos anteriores, junto com o que ocorreu recentemente com a pandemia do novo coronavírus, que impactou todas as economias do mundo e em particular aquelas mais desenvolvidas, com as quais o Brasil se compara.

"As sete maiores economias do mundo terão um desempenho em 2021 — segundo o Fundo Monetário Internacional — superior ao desempenho do Brasil. A pandemia atingiu a gente fortemente, tendo em vista que grande parte do PIB brasileiro vem do setor de serviços, que é um setor que exige uma interação muito grande entre as pessoas", explicou o especialista.

Segundo ele, o Brasil não adotou as políticas corretas em relação à pandemia, não fazendo um lockdown, com a população não sendo orientada a usar máscara, e esta "fraqueza do governo em alertar a sociedade" fez com que o país não tivesse o controle da doença. Além disso, disse Considera, a vacinação começou tarde, está em um ritmo muito lento e isso fará com que o processo de retomada do crescimento seja muito adiado.

Posição do Brasil no ranking das maiores economias do mundo

O autor do estudo avalia que a atual posição do país, oitavo lugar, no ranking das maiores economias do mundo deve ser alterada para 12º ou 13º lugar, pois essas são as previsões que o FMI faz a respeito.

"A economia brasileira vem sendo afetada muito fortemente pela pandemia. Há uma promessa que teremos uma recuperação em V que se baseia em acreditar que a vacina será efetiva no tempo necessário. Entretanto, fala-se de uma recuperação em V, ou seja, você pode voltar ao ponto que começou a piorar com a pandemia, mas isso não quer dizer que vai continuar crescendo como se imagina", avaliou Considera.

O especialista disse que há uma previsão de que a economia brasileira cresça 3,5% durante o ano de 2021, mas isso não está garantido: "Provavelmente teremos um primeiro trimestre negativo e o segundo trimestre ainda está indefinido por conta dos problemas que temos tido com a vacinação [contra a Covid-19]".

Pelo critério do PPC, a China é a maior economia mundial, seguida por EUA, Índia, Japão, Alemanha, Rússia, Indonésia e Brasil. A série histórica do ranking PPC foi alterada por causa da revisão para cima do PIB brasileiro de 2018 e 2019, melhorando a colocação do país na lista.

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