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Polícia fecha mais uma 'central de golpes' em São Gonçalo


Foto: Reprodução

Mais um 'call center' foi fechado pela Polícia Civil, no bairro Pita, em São Gonçalo, na terça-feira (25/4). Ao todo, foram presas em flagrante 14 pessoas, incluindo o responsável por toda parte de sistemas de informática utilizados pela organização criminosa para praticar as fraudes contra as vítimas.


Os agentes da 72ª DP (Mutuá), responsável pela ação, abordaram o homem que fornecia a 'tecnologia' quando ele se aproximou do local da ação, na Avenida Dr. Pio Borges, e tentou fugir ao perceber a presença dos policiais nas proximidades do escritório. Segundo as informações, o homem, que não teve a identidade divulgada, é suspeito de implementar o sistema de informática que auxiliava nas fraudes de diversos 'call centers' do crime no município e de ministrar cursos aos membros de diversas organizações que atuam em outras cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo.


"Essa operação teve uma particularidade que foi o fato de conseguirmos identificar e prender o fornecedor do sistema, que é um discador que entra em contato com um outro que consegue compilar o sistema do INSS. O programa do preso consegue selecionar o alvo dentro do INSS, o perfil que se encaixe, e o próprio sistema liga para o alvo e o conecta com o operador do call center. Então a quadrilha oferece um cartão consignado com taxas, que para cancelar seria necessário documentos e uma selfie. A partir daí, eles pegam os empréstimos e realizam os outros golpes", afirma o delegado titular da 72° DP, Márcio Esteves.


De acordo com o delegado, o sistema do preso em si é um sistema legal. No entanto, o principal problema é quando ele oferece o produto para que cerca de 40 escritórios fraudulentos o utilizem.


"Não há como ele não saber o que os escritórios faziam. A empresa dele é legalizada, mas prestando serviço para uma organização criminosa ele acaba participando da ação", disse.


Para realizar os crimes, a organização criminosa consultava um banco de dados de clientes bancários, analisava empréstimos e margem disponível. Em seguida, através de contato telefônico, enganavam as vítimas com supostas vantagens. Geralmente, ofereciam o refinanciamento do valor do empréstimo com juros menor, diminuindo o valor da parcela.


O sistema de informática do acusado também permitiria que um maior número de vítimas fossem identificadas e enganadas pelos criminosos, e ele oferecia todo o suporte tecnológico, viabilizando operacionalmente a prática do golpe. A nota etapa da investigação tentará localizar o casal apontado como chefe do escritório de identificar as empresas envolvidas no esquema.


Os presos serão encaminhados à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP/RJ), onde ficarão à disposição da Justiça. Eles foram indiciados pela prática do delito de organização criminosa, crime que não possui fiança.

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