Polícia investiga origem do tolueno na água captada pela Cedae
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a origem do produto químico que foi encontrado na água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação do Sistema Imunana-Laranjal, e que causou a interrupção do funcionamento do sistema.
De acordo com o delegado Wellington Vieira, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), os agentes retornaram nesta quinta-feira (4/4) a Guapimirim, onde fica o local de captação de água para tratamento, para continuar as investigações. Ainda não há suspeitas sobre a origem o produto químico.
Na quarta-feira (3;4), a Cedae paralisou a operação do Sistema Imunana-Laranjal após notar a alteração da qualidade da água. Com isso, moradores de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Ilha do Paquetá, no Rio, estão parcialmente sem fornecimento desde às 5h59. A Cedae informou que, por enquanto, “não há um prazo para que o sistema volte ao normal”.
"A Cedae monitora de hora em hora a qualidade da água, mas ainda não há prazo para que o sistema volte a operar", afirmou em nota.
A companhia também acionou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e uma equipe de emergência. A empresa orienta os moradores das cidades afetadas para que façam uso consciente da água, adiando tarefas não essenciais que exijam grande consumo.
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