Policiais do Brasil se dizem traídos e ameaçam com paralisação
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Policiais do Brasil se dizem traídos e ameaçam com paralisação


(Reprodução)

Por essa Bolsonaro não esperava. Agentes da Polícia Federal, delegados, peritos, policiais rodoviários federais, policiais penais e outras carreiras da área de segurança pública acusam o presidente da república de traição, por não cumprir promessas feitas na campanha eleitoral, e ameaçam realizar protestos em todo o país, inclusive com paralisação e "apagão", a partir desta quarta-feira (10).

Integrantes da União dos Policiais do Brasil (UPB), que congrega 24 entidades que representam as carreiras - inclusive a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) -, se dizem traídos por Bolsonaro na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial aprovada na última quinta-feira (4) pelo Senado e que agora segue para a Câmara.

Em nota, a UPB afirma que a PEC traz "graves prejuízos ao serviço público e em especial à segurança pública" e "lamenta mais uma vez o descaso do governo federal com os servidores do país, dentre eles os policiais brasileiros”.

Os policiais são proibidos de fazer greve, por isso, dizem eles, a ideia é realizar paralisações ao longo do dia.

"[Bolsonaro] Usou a bandeira dos policiais na eleição, mas nas reformas eles não estão sendo levados em conta", criticou o delegado Advandir Paiva, presidente da residente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), que disse ainda que "os policiais estão extremamente irritados com a forma como estão ocorrendo as reformas".

Segundo os policiais, a mesma "quebra de promessa" ocorrida na reforma da Previdência se repete agora na PEC Emergencial.

Para a UPB, a emergência que o país vive é a da necessidade por vacinas e o auxílio aos mais necessitados e não a demonização do serviço público, por meio do congelamento de direitos e de estrutura que poderá chegar a 15 anos, afetando diretamente a população mais carente desses serviços, indo na contramão de um de atendimento de qualidade e eficiência à sociedade.

“Ao encaminhar um projeto chantagista ao Congresso Nacional e ao determinar a rejeição de destaque que visava a evitar danos substanciais aos policiais e demais profissionais de segurança pública, atuantes na linha de frente no combate a pandemia e cujo trabalho vem sendo feito de forma ininterrupta ao longo desta profunda crise sanitária pela qual passamos, o governo federal demonstrou que não cumpre e nem pretende cumprir as promessas de valorização dessas categorias e de desenvolvimento do setor”, frisou a entidade.

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